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Funcionários do Metrô de SP aceitam proposta e desistem de fazer greve

26.mai.2015 - Assembleia dos metroviários de São Paulo realizada na terça-feira (26) - Marcelo Sants/Frame/Estadão Conteúdo
26.mai.2015 - Assembleia dos metroviários de São Paulo realizada na terça-feira (26) Imagem: Marcelo Sants/Frame/Estadão Conteúdo

Márcio Padrão

Do UOL, em São Paulo

01/06/2015 19h50Atualizada em 01/06/2015 19h58

Em nova assembleia realizada nesta segunda-feira (1º), os trabalhadores do Metrô de São Paulo desistiram de fazer a paralisação que aconteceria a partir desta terça (2). Eles aceitaram a proposta de aumento oferecida pelo Metrô nesta tarde em uma audiência de conciliação no TRT (Tribunal Regional do Trabalho).

A proposta da companhia foi de reajuste de 8,29%, dos quais 7,21% seriam pelo índice de inflação IPC/FIPE (de maio) mais cerca de 1% de aumento real. Na semana passada, o Metrô havia oferecido 7,21%, que foi recusado. Uma paralisação chegou a ser agendada para a quarta-feira passada (27), mas foi adiada porque os funcionários aguardavam a reunião desta tarde.

Os metroviários pediam 18,64%, além de reajuste da cesta básica (de R$ 290 para R$ 422,84), aumento do vale-refeição (10,08%), pagamento do PLR (Participação nos Lucros e Rendimentos) e redução da jornada de 40 horas para 36. Já o TRT sugeria, desde a semana passada, o índice de 8,82% de aumento.

O Metrô de São Paulo tem quase 10 mil funcionários. O último reajuste salarial dos metroviários tinha sido de 8,7% e ocorreu no mês de junho do ano passado.

Trens

No último dia 26, funcionários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) adiaram a greve prevista o dia seguinte. Uma nova audiência de conciliação está prevista para esta terça-feira (2) no TRT (Tribunal Regional de Trabalho da 2ª Região) para tentar o acordo. Caso um acordo não seja alcançado, os trabalhadores poderão iniciar a paralisação na quarta-feira (3).

Na última audiência, foi apresentada nova proposta de reajuste pela CPTM, de 7,72% (reajuste mais 1% de aumento real), valor inferior ao sugerido pelo tribunal na reunião da segunda-feira (25), que era de 8,25%. Os ferroviários agora pedem 9,29% de reajuste. (Com Folha e Estadão Conteúdo)