Forte e linda, carpa reconhece dono e gosta de carinho; veja como criar
Elas nadavam contra a correnteza, saltavam cascatas e atravessavam montanhas para chegar até a fonte do rio Amarelo, que corta a China, na época da desova. Tamanho esforço era recompensado: a carpa que conseguisse tornava-se um dragão.
A lenda diz muito sobre este peixe que encanta orientais e ocidentais e virou símbolo de força, prosperidade, longevidade e fertilidade.
Segundo Seijo Ito, que administra o Pavilhão Japonês, do Parque do Ibirapuera (SP), as carpas representam a força do povo japonês, que mantém com elas a mesma relação que o brasileiro tem com os cachorros.
Ele conta que elas são capazes de reconhecer o dono e permitir carícias.
Se você é fã deste peixe especial, saiba que é relativamente simples manter um tanque por perto. Ito diz que qualquer pessoa pode criar carpas em casa, já que "só é preciso ter carinho e gostar".
A carpa é um peixe resistente, que aguenta mudanças de temperatura, e não requer dietas elaboradas. Ela sobrevive até em águas poluídas.
Em curso oferecido gratuitamente no parque pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), Ito explica que o mais importante é cuidar da água e da alimentação (confira abaixo as recomendações).
Se você preferir só olhar as cores e formas exuberantes das carpas pode visitar o Pavilhão Japonês, onde há um tanque com diversas espécies. Além do Ibirapuera, em São Paulo, é possível encontrar a espécie em diversas zonas da cidade, como no parque Anhanguera, na zona norte, no Alfredo Volpi, no centro, no parque Nabuco, zona sul, e no parque ecológico Chico Mendes, na zona leste.
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