Professora chuta cão em escola de SP e é alvo de críticas nas redes sociais
Uma professora de uma escola municipal em Catiguá (399 km de São Paulo) chutou um cachorro que atrapalhava uma coreografia dos alunos durante uma festa realizada na sexta-feira (28).
As imagens foram gravadas e divulgadas nas redes sociais e geraram protestos de entidades que trabalham com animais e de moradores da cidade.
A professora não comentou o caso e a escola informou que a ação tratou-se de "uma infelicidade" e que não haverá punição à profissional. O animal passa bem.
O episódio ocorreu durante a Festa do Folclore na escola municipal Serafim Sanches. Nas imagens, o animal começa a correr ao redor de uma dupla de alunos que integravam a coreografia, atrapalhando os movimentos, e chega a investir contra duas crianças, que estão dançando.
Uma funcionária da escola tenta chamar o animal, que permanece no local.
Quando ele se afasta dos dançarinos, a professora de educação física Mara Fidalgo Frederice aparece e acerta um chute nele, que sai do vídeo. É possível perceber, no áudio da filmagem, a reação indignada de alguns presentes.
Procurada, a diretora da escola, Silvana de Oliveira, afirmou que o caso se tratou de uma "infelicidade".
"O menino que estava dançando estava apavorado, e vários funcionários já tinham tentado tirar o cachorro de lá sem sucesso. A professora agiu para tentar preservar a criança, espantando o animal, mas acabou acertando", disse.
Ainda de acordo com o relato de Silvana, a profissional relatou não ter tido a intenção de agredir o animal e enviou, no sábado, um veterinário para atender o cachorro.
"Descobrimos que ele tinha dono e um veterinário foi examiná-lo no dia seguinte. Ele estava bem, não teve nenhuma consequência", disse.
Repercussão
Segundo a entidade Marcha da Defesa Animal, a atitude da professora é inadmissível. "Uma criança vê uma professora chutar seu cachorrinho de estimação é o fim. Não se pode chutar um animal inocente em público", disse a entidade, em nota onde compartilhou as imagens.
Já Helena Santos Silva, 35, que estava na festa e viu a agressão, afirmou que considerou a ação errada.
"O menino estava com medo mesmo, mas não precisava chutar o cachorro. Ele poderia ter sido retirado sem agressão", ponderou.
A reportagem tentou contato com a professora responsável pela agressão, mas ela não respondeu as mensagens enviadas até o fechamento da matéria.
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