Polícia prende empresário acusado de abuso sexual de meninas índias no AM
A Polícia Federal prendeu um empresário de 55 anos acusado de explorar e abusar sexualmente de meninas indígenas com idades entre 11 e 16 anos no município de São Gabriel da Cachoeira (AM), fronteira com a Colômbia. O homem foi preso nessa terça-feira (29) em uma área rural da cidade. O nome dele não foi divulgado.
O empresário estava foragido desde o dia 1º de abril, um dia após a Justiça cassar uma liminar de soltura em seu favor e ele não apresentar-se à Justiça para voltar à prisão. Segundo a polícia, o mandado de prisão contra o empresário foi expedido pela comarca do município de Santa Isabel do Rio Negro (AM).
Ele está preso na Delegacia Integrada de São Gabriel da Cachoeira e não há previsão de sua transferência para uma unidade do sistema prisional do Estado.
O suspeito e outras dez pessoas são acusadas de exploração sexual de meninas da etnia Baré, uma das 23 existentes no município. Uma parte do grupo tinha sido presa em 2013 durante a operação Cunhatã.
Segundo a Polícia Federal, os acusados agiam desde 2008 na periferia de São Gabriel da Cachoeira e aproveitavam da fragilidade econômica das famílias e das garotas para explorá-las sexualmente.
Durante as investigações, a polícia ouviu 16 meninas que teriam sido vítimas do grupo, mas 13 delas confirmaram os abusos. A PF disse que há relatos que algumas garotas engravidaram.
De acordo com o inquérito, duas mulheres aliciavam as meninas, algumas delas com autorização das famílias, para serem exploradas sexualmente pelo empresário, dois irmãos dele e outros seis homens.
Eles pagavam entre R$ 50 e R$ 400 para ter relação sexual com as garotas. Os valores dependiam da idade da vítima As meninas recebiam brinquedos, roupas e outros objetos. Há também informações que as famílias teriam recebido bebida alcoólica como pagamento.
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