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Após três dias, FAB localiza destroços de aeronave que desapareceu em MG

Destroços de avião são encontrados na Serra do Caraça, na Região Central de Minas - Reprodução/TV Globo
Destroços de avião são encontrados na Serra do Caraça, na Região Central de Minas Imagem: Reprodução/TV Globo

Carlos Eduardo Cherem

Colaboração para o UOL, de Belo Horizonte

09/10/2015 17h08

Três dias após desaparecer, os destroços do monomotor prefixo PT-NKU, que sumiu dos radares por volta de 11h30 de terça-feira (6) após decolar de Caratinga (MG), distante 295 km de Belo Horizonte, foram encontrados no início da tarde desta sexta-feira (9).

De acordo com a FAB (Força Aérea Brasileira), que realizou mais de 20 horas de vôo, cobrindo uma área superior a 2.500 quilômetros nas buscas pela aeronave, nesses três dias, os destroços foram achados na região da Serra do Caraça, em Ouro Preto (MG), a 97 km da capital mineira, em local de difícil acesso.

Até o momento, nenhum corpo foi localizado. Além da FAB, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais mantém as buscas pelas vítimas do acidente. O helicóptero Arcanjo 3, do Corpo de Bombeiros, e um avião C-105 Amazonas do Esquadrão Pelicano da FAB, vasculham a região.

 

Parte da fuselagem do avião que caiu na região da Serra do Caraça, em Ouro Preto (MG) - Divulgação/Polícia Civil de Minas Gerais - Divulgação/Polícia Civil de Minas Gerais
Parte da fuselagem do avião que caiu na região da Serra do Caraça, em Ouro Preto (MG)
Imagem: Divulgação/Polícia Civil de Minas Gerais
A aeronave desaparecida tinha como destino Pará de Minas (MG), 90 Km de Belo Horizonte. Os destroços encontrados na Serra do Caraça estão concentrados em fendas das montanhas, o que dificulta o trabalho das equipes para a localização dos corpos. A cauda da aeronave foi parar a aproximadamente 500 metros do local.

As causas do acidente ainda serão apuradas pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáuticos) e a Polícia Civil de Minas Gerais. A FAB confirmou que a aeronave estava ocupada pelo piloto Fausto Mesquita, cuja idade não foi divulgada, que a conduzia, e por João Paulo Gomes Araújo, 26, proprietário do monomotor e também piloto.