Com atraso, Samarco entrega plano de emergência exigido pela Justiça
Após descumprir prazo por duas vezes, a mineradora Samarco entregou nesta quarta-feira (13) o plano de emergência para o caso de rompimento das barragens remanescentes do desastre em Mariana (MG).
De acordo com o TJ-MG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), a empresa protocolou o documento na noite desta terça-feira (12), mas acabou entregando o documento somente hoje. Assim, a mineradora deverá pagar R$ 1 milhão, por um dia de atraso. Pressionando a empresa, o MP (Ministério Público) de Minas Gerais ameaçou pedir à Justiça que a multa fosse multiplicada por cinco vezes esse valor, chegando assim a R$ 5 milhões ao dia.
Em nota, a mineradora confirmou o envio do "estudo preliminar de ´dam break´, cenário de ruptura hipotética de barragem" à Justiça nessa quarta-feira (13).
Essa foi a segunda vez que a companhia descumpriu o prazo para a entrega do plano de emergência. Em 4 de dezembro do ano passado, véspera da tragédia completar um mês, o plano deveria ter sido entregue, mas a mineradora não cumpriu o prazo e negociou um novo prazo, que venceu nesta terça-feira.
O plano de emergência para as barragens de Santarém e de Germano, na mina de Germano, em Mariana (MG), tiveram danos após o rompimento da barragem de Fundão.
Nessas barragens remanescentes do complexo em Mariana, os níveis de equilíbrio estão em 1,51 na barragem de Germano, e de 1,37 em Santarém. O ponto de equilíbrio é 1,0. Isso significa que esse valor representa a força que os rejeitos fazem contra a estrutura da barragem. Assim, elas fazem uma força contrária de 51%, em Germano, e 37%, em Santarém, respectivamente, contra os rejeitos.
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