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Em casa, também há risco de morte por raios

Casa é destruída depois de ser atingida por um raio em Votorantim (SP) - Reprodução
Casa é destruída depois de ser atingida por um raio em Votorantim (SP) Imagem: Reprodução

Flávio Leal

Colaboração para o UOL, em São Paulo

12/03/2016 06h00

As mortes dentro de domicílios, locais aparentemente seguros, tiveram um aumento significativo, passando de 12% dos casos para 19% entre os anos de 2000-2009 e 2000-2014, respectivamente.

“Nos Estados Unidos, as mortes dentro das casas por descarga elétrica atmosférica não passam de 2% dos casos. Em outros países, como a Colômbia, passa dos 30%”, compara Pinto Júnior.

Segundo ele, há uma relação entre o nível de informação das populações sobre o perigo trazido pelos raios.

“Há riscos de ser atingido mesmo dentro de casa, principalmente se a pessoa estiver próxima ou manuseando aparelhos ligados à corrente elétrica ou telefônica”, explica Pinto Júnior, pós-doutorado pela Nasa, a agência espacial americana.

Como se proteger e o que evitar para não ser vítima dos raios.

  • Dentro de casa não use aparelhos com fio ou celular ligado a tomadas (carregando).
  • Não fique perto de tomadas, canos, janelas e portas metálicas e não toque em equipamentos ligados à rede elétrica.
  • Na rua, procure abrigos em locais como carros não conversíveis, ônibus ou outros veículos com capota de metal.
  • Em casas ou prédios, de preferência a locais que tenha proteção contra raios (para-raios)
  • Estações de metrô e túneis são bons lugares para se proteger.
  • Se estiver ao ar livre (campo, florestas) não segure objetos metálicos longos como varas de pesca, tripés ou tacos de golfe)
  • Evite topo de morros, coberturas de prédios, empinar pipas ou aeromodelos com cabos ou andar a cavalo.
  • Tendas, barracas, celeiros, árvores, veículos sem cobertura metálica oferecem riscos e não vai protege-lo dos raios. O mesmo para descampados, estacionamentos e proximidades de cercas de arame.
  • Se estiver na água em praias, lagos e piscinas saia imediatamente ao sinal de tempestades e raios. Nesses locais, os efeitos das descargas atingem distâncias muito maiores do que em áreas secas.


Fonte: Elat, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
 

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