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Disque-Denúncia pede informações sobre criminosos que mataram médica no Rio

Informações recebidas pelo Disque-Denúncia serão encaminhadas à Polícia Civil. Há garantia de anonimato - Divulgação/Disque-Denúncia
Informações recebidas pelo Disque-Denúncia serão encaminhadas à Polícia Civil. Há garantia de anonimato Imagem: Divulgação/Disque-Denúncia

Do UOL, no Rio

27/06/2016 11h23

O Disque-Denúncia e o Portal dos Procurados divulgaram nesta segunda-feira (27) um cartaz para pedir ajuda da população em busca de informações sobre os criminosos que mataram a médica Gisele Palhares Gouvêa, 34, vítima de uma tentativa de assalto na zona norte da capital fluminense, na noite de sábado (25).

Informações que possam contribuir para identificação e/ou captura dos suspeitos devem ser passadas ao Disque-Denúncia. O telefone é: (21) 2253-1177. O serviço também possui canais digitais como WhatsApp e Telegram (21 96802-1650), além do página do Portal dos Procurados no Facebook.

Gisele estava sozinha em seu carro, uma Land Rover, quando foi abordada pelos criminosos. O crime ocorreu em um dos acessos à Linha Vermelha, na altura do bairro da Pavuna. A médica foi baleada na cabeça durante a ação dos assaltantes e chegou a ser socorrida no hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, mas não não resistiu aos ferimentos.

A profissional de saúde era diretora da Clínica da Família de Vila de Cava, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e no dia do crime retornava da inauguração do CAD (Centro de Acolhimento ao Deficiente) do município. O corpo dela deve ser enterrado nesta segunda-feira.

A investigação está sendo conduzida pela Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense. Segundo o Disque-Denúncia, todas as informações passadas pela população serão imediatamente encaminhadas à Polícia Civil. Há garantia de anonimato.

"É a faixa de Gaza", diz marido

O marido de Gisele criticou a falta de ação do governo fluminense contra a violência no Estado. "Eu quero pedir às autoridades competentes, ao secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame --que inclusive me conhece, que conhece a doutora Gisele--, que isso não pode ficar impune. E a gente tem que acabar com isso de uma vez por todas", disse Renato Palhares a jornalistas.

"O problema não é chegar em Nova Iguaçu ou ficar na Barra. O problema é essa 'faixa de Gaza' que a gente infelizmente ainda tem aqui no Rio de Janeiro, que é Linha Vermelha e Linha Amarela", afirmou o marido da vítima. "Não dá para ficar andando de carro blindado".