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Homem é acusado de matar mãe, tia e sobrinha por causa de herança em MG

Getty Images
Imagem: Getty Images

Rayder Bragon

Colaboração para o UOL, em Belo Horizonte

01/07/2016 18h15

Um homem de 40 anos foi preso e apresentado, nesta quinta-feira (30), sob acusação de ter matado a própria mãe, uma tia e uma sobrinha, na cidade de Juiz de Fora (278 km de Belo Horizonte). A motivação para o triplo homicídio seria uma disputa familiar por causa de uma herança.

A Polícia Civil de Minas Gerais informou que o suspeito confessou o crime e a motivação. Ele foi detido na cidade de Barroso, que fica a 130 quilômetros de Juiz de Fora, e encaminhado para o Ceresp (Centro de Remanejamento do Sistema Prisional) da cidade mineira. Ele não tentou resistir no momento da prisão.

Conforme informações da polícia, ele matou a tia, de 85 anos, em um apartamento localizado no centro da cidade. O homem tinha ido de carro ao imóvel sob pretexto de levar um aparelho aquecedor para sua parente. De acordo com a polícia, ele pegou uma panela na cozinha e atacou a mulher, golpeando-a na cabeça. Em seguida, aplicou golpes de canivete na vítima.

Após o crime, a polícia disse que ele foi para um hotel, onde permaneceu por duas horas e, em seguida, encaminhou-se para a casa da mãe, situada no bairro Alto dos Passos. De posse de uma machadinha, o homem atacou e matou a mãe, de 78 anos, e uma sobrinha de 19 anos. Na sequência, ele fugiu para o centro onde foi localizado sentado em uma praça.

Segundo a delegada regional de Juiz de Fora, Patrícia Ribeiro, uma força-tarefa foi montada para investigar o crime e localizar o suspeito. De acordo com o depoimento dele, os crimes haviam sido planejados há uma semana.

Durante a apresentação do suspeito, um dos delegados responsáveis pelo caso informou que a hipótese de o homem sofrer de esquizofrenia será “avaliada judicialmente”.

O homem disse, ao ser questionado por jornalistas, ter sentido pena das vítimas. Por meio de frases desconexas, o suspeito se referiu a uma perseguição que estaria sofrendo por parte da PF (Polícia Federal). Ele adiantou também fazer uso de remédios para controlar a pressão e a ansiedade.