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Sem troca de turno, PMs do Rio passam mal por excesso de trabalho

Vinícius Castro

Do UOL, no Rio

10/02/2017 18h49

Dois policiais militares precisaram de atendimento médico na tarde desta sexta-feira (10) após passarem mal por excesso de trabalho. Lotados no 6º Batalhão da Polícia Militar, na Tijuca, onde familiares conseguem bloquear a saída dos agentes e assim a troca de turno, eles trabalharam aproximadamente 18 horas.

De acordo com a PM, um deles sofre de hipertensão. Eles não precisaram ficar internados e já foram liberados.

Até o início da tarde desta sexta a situação em algumas UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) preocupava a PM. O UOL apurou que unidades como as situadas nos morros do Borel e da Formiga, na Tijuca, e nas favelas do Jacaré e Manguinhos, todas na zona norte, não tiveram troca de turno desde o final da tarde da última quinta-feira (9).

Eles deixariam os postos às 6h desta sexta (10), mas não tiveram qualquer rendição porque os PMs estão aquartelados devido ao protesto de familiares. O UOL procurou a assessoria de imprensa da CPP (Coordenadoria de Polícia Pacificadora), que informou que houve troca de turno normalmente nas unidades.

A Polícia Militar diz que o patrulhamento nas ruas está normal, apesar de familiares de PMs realizarem protestos na frente de 27 batalhões. De acordo com informações oficiais da corporação, 95% do efetivo está em serviço. Em quatro batalhões, não houve troca de turnos por conta da mobilização: 3º BPM (Méier), 6º BPM (Tijuca), 20º BPM (Mesquita) e 40º BPM (Campo Grande).

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