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Diretores de complexo de Alcaçuz (RN) pedem exoneração

Presos tomaram o presídio de Alcaçuz em janeiro; 26 detentos morreram - Beto Macário/UOL
Presos tomaram o presídio de Alcaçuz em janeiro; 26 detentos morreram Imagem: Beto Macário/UOL

Do UOL, em Maceió

17/02/2017 22h27

Pouco mais de um mês após rebelião com 26 mortos, o diretor e o vice da penitenciária Rogério Coutinho Madruga --que fica dentro do complexo prisional de Alcaçuz, em Nísia Floresta (RN)-- deixaram os cargos nessa quinta-feira (16).

O local, chamado também de pavilhão 5, abriga presos ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital).

Ivis Ferreira, diretor da unidade, e Rubian Rocha, o vice-diretor, foram substituídos pelos agentes penitenciários de carreira Francisco Giovanny e Hudson Luiz da Silva. Segundo o governo, a saída ocorreu a pedido de ambos.

Os dois assumem após a redução da tensão dentro do complexo, com a construção de um muro separando o pavilhão cinco dos demais pavilhões, onde estão os integrantes do Sindicato do RN --facção rival ao PCC-- e os presos neutros.

O complexo de Alcaçuz foi palco de uma rebelião que deixou ao menos 26 mortos, no dia 14 de janeiro. Presos do pavilhão 5 se soltaram e atacaram integrantes do pavilhão 4. Cinco detentos ligados ao PCC foram apontados como líderes da chacina e transferidos para presídios federais.