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Criança é picada por escorpião em jogo do Guarani e assusta pai: "desesperado"

Escorpião picou garoto de 5 anos durante jogo no estádio Brinco de Ouro de Princesa - Arquivo Pessoal
Escorpião picou garoto de 5 anos durante jogo no estádio Brinco de Ouro de Princesa Imagem: Arquivo Pessoal

Demétrio Vecchioli

Colaboração para o UOL

12/07/2017 20h01

Imagine-se torcendo para o seu time na arquibancada do estádio e um escorpião sai de um vão de concreto para picar o seu filho. Foi o que aconteceu na noite de terça-feira (11) com Alessandro Gonzalez Andreo.

O seu filho, um garoto de cinco anos, apoiava o Guarani no Brinco de Ouro de Princesa, em Campinas (SP), até gritar de dor por causa da picada do animal. A equipe enfrentava o Goiás, pela Série B do Campeonato Brasileiro.

“Estava eu, meu pai, meu irmão, e meus dois filhos. Por volta dos 40 minutos do primeiro tempo, o Felipe começou a chorar desesperado. Ele levantou e na hora eu vi o escorpião, que havia picado a nádega dele. Foi o tempo e a gente já pegou o menino, com a ajuda do pessoal em volta e os bombeiros”, conta o engenheiro Alessandro Gonzalez Andreo.

Torcedores assistem ao jogo entre Guarani e Horizonte, pela Copa do Brasil, no estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas  (30/03/2011) - Adriano Vizoni/Folhapress - Adriano Vizoni/Folhapress
Guarani promete "redobrar a atenção" para caso parecido não voltar a acontecer no estádio
Imagem: Adriano Vizoni/Folhapress

De acordo com ele, o escorpião, pequeno, saiu de uma fresta entre dois blocos de concreto. Felipe rapidamente foi atendido e, três minutos após a picada, já estava na ambulância que fica no gramado para atender aos jogadores. “A polícia ajudou, foi tudo superrápido, quanto a isso, só tenho elogios”, diz.

Felipe ficou na ambulância até o final do jogo, acompanhado pela equipe médica durante a primeira hora após a picada, que é mais crítica. Após a partida, Alessandro levou o filho para uma clínica particular, onde o garoto ficou seis horas em observação. Durante o período recomendado, não teve nenhum sintoma de qualquer complicação pela picada. Ele já está em casa e passa bem.

O garoto de cinco anos frequenta o estádio há cerca de três anos, levado sempre pelo pai, bugrino fanático desde a infância. Alessandro nem pensa em processar o Guarani. Diz que não quer prejudicar o clube do coração, mas conversou com dirigentes pedindo providências. “Quero só que eles reportem o que está sendo feito para que não volte a acontecer.”

De acordo com o Guarani, há apenas concreto embaixo do local de onde o escorpião surgiu, na arquibancada coberta do Brinco de Ouro. O clube afirma fazer um trabalho de dedetização com validade de um ano, mas promete “redobrar a atenção para que casos iguais não voltem a acontecer”.

O Guarani ainda ressalta que, do ponto de vista sanitário, o Brinco de Ouro está apto para receber jogos. Dentro de casa, o Guarani venceu o Goiás por 1 a 0.