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Celular explode debaixo de travesseiro e deixa estudante ferido no TO

2,set.2017 - Explosão de celular provocou queimaduras de 2° grau em estudante de medicina - Divulgação
2,set.2017 - Explosão de celular provocou queimaduras de 2° grau em estudante de medicina Imagem: Divulgação

Fabiana Marchezi

Colaboração para o UOL

03/09/2017 13h30

A explosão de um celular deixou um estudante de 22 anos ferido na madrugada deste sábado (2), em Palmas, no Tocantins. Frederico Luiz Quixabeira Camargo teve queimaduras de segundo grau no ombro e no braço direito depois que seu celular explodiu debaixo do travesseiro, por volta das 3h, enquanto ele dormia. No momento da explosão, o aparelho estava carregando.

“Foi o maior susto. O clarão me acordou e, no impulso, eu corri. Se não tivesse corrido, nem sei o que poderia acontecer. Poderia ter queimado meu rosto todo. O colchão pegou fogo e o aparelho ficou totalmente destruído”, disse o estudante de medicina ao UOL.

Com a explosão, os irmãos dele também acordaram assustados. “Eles até pensaram que fosse tiro”, contou Camargo. O irmão dele, Allahylsson, que é eletricista, foi quem controlou o fogo. “Ele tirou o celular da tomada e conseguiu apagar o fogo, mas nunca mais durmo perto do celular. Eu usava como despertador, nunca pensei que isso pudesse acontecer”, comentou.

Em seu perfil no Facebook Camargo divulgou fotos do  ocorrido e fez um alerta: “Algumas coisas a gente só acredita quando acontecem. Nesta madrugada meu celular estourou debaixo do meu travesseiro. Graças a Deus nada tão grave aconteceu, apenas algumas queimaduras de 2º grau. Vou ficar sem Whatsapp por um período indeterminado. Fica o alerta para quem faz o mesmo. A questão não foi o travesseiro, pois ele me livrou de uma queimadura mais direta. Imagina uma casa sem ninguém ou alguém segurando ele na mão”.

Estudante sofre queimaduras após celular explodir debaixo do travesseiro - Divulgação - Divulgação
2.set.2017 - Estudante sofre queimaduras após celular explodir debaixo do travesseiro
Imagem: Divulgação
Após o incidente, o estudante foi levado para um hospital particular da cidade, onde fez curativos e foi medicado com analgésico. Ele concluirá o tratamento em casa.

De acordo com o dermatologista Caio Lamunier de Abreu Camargo, da Sociedade Brasileira de Dermatologia e professor do Hospital das Clínicas de São Paulo, casos como esse estão ficando mais comuns porque as baterias dos aparelhos estão cada vez mais potentes, trazendo mais riscos de explosão, o que pode acarretar vários danos, como as queimaduras.

“No caso de explosão de aparelhos eletrônicos, a queimadura acontece por calor e radiação eletromagnética. O correto nesse caso é controlar a situação, ou seja, apagar o fogo e depois cuidar do ferimento. Se a lesão for superficial, basta lavar bastante em água corrente. Caso os ferimentos sejam um pouco mais graves, o ideal é procurar um pronto-socorro”, explicou o médico.

Ele também alerta que em caso de acidentes com crianças menores de cinco anos ou idosos acima de 60 anos, o correto é procurar um  pronto-atendimento imediatamente.