Polícia põe "ataque" em dúvida e tem nova suspeita para tiros em patrono da Mocidade
Um "atentado" não é mais a principal linha de investigação a respeito do tiro que atingiu, na última segunda-feira, a mulher do contraventor Rogério de Andrade, Fabíola, quando os dois chegavam em casa no bairro do Itanhangá, zona oeste do Rio. Agora, a principal hipótese é a de que eles tenham sido vítimas de "tiros acidentais".
De acordo com o delegado Marcus Neves, titular da 16ª Delegacia de Polícia, localizada na Barra da Tijuca, também na zona Oeste, ainda não há confirmação sobre as primeiras possibilidades, que eram de tentativa de ataque ou roubo. Rogério Andrade só deverá ser ouvido pela polícia na próxima semana.
Ainda segundo Neves, o mais provável é que tenha ocorrido um "disparo acidental" e que está hipótese também está sendo analisada. A Polícia Civil, porém, não detalhou como esse disparo "acidental" teria ocorrido, mas é fato que Neves é protegido por uma equipe de seguranças armados. O Ministério Público está sendo informado em tempo real sobre o andamento das investigações, ainda segundo o delegado.
O incidente ocorreu próximo ao condomínio Greenwood, quando o patrono da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel chegava em casa, acompanhado da mulher, Fabíola, baleada no braço e encaminhada para o Hospital Barra d'OR, na Barra da Tijuca. Ela está fora de perigo. Andrade não foi atingido. Ele sofreu apenas escoriações, foi medicado e liberado.
A suspeita inicial foi de atentado, porque não seria a primeira vez. Em 2010, o contraventor foi atacado quando estava em companhia do filho, num cruzamento no bairro do Recreio dos Bandeirantes. Uma bomba foi colocada embaixo do veículo e Diogo Andrade, de 17 anos, que dirigiria o carro, morreu quando deu a partida do motor e o carro explodiu. Rogério Andrade, que estava no banco do carona, sofreu vários ferimentos e teve de fazer uma cirurgia de reconstituição da face.
Rogério é sobrinho do também contraventor Castor de Andrade, já falecido que dominou durante décadas os pontos de jogo do bicho na zona oeste do Rio de Janeiro.
Em abril de 2013, Rogério e o irmão Renato de Andrade foram absolvidos pela Justiça da acusação da morte do primo Paulo Roberto de Andrade e do seu motorista, Haroldo Alves Bernardo, em outubro de 1998, quando deixavam o escritório de Paulo, na Barra da Tijuca. No julgamento, tanto o Ministério Público quanto a defesa sustentaram, em plenário, a tese de comprovação da participação dos réus nos crime.
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