Forças Armadas e polícias do RJ prendem cinco suspeitos durante operação em São Gonçalo
As Forças Armadas e as polícias do Rio de Janeiro realizam nesta terça-feira (7) mais uma operação para reprimir o tráfico de drogas no Estado. Dessa vez, as equipes fazem o cerco a favelas de São Gonçalo, a segunda cidade fluminense mais populosa (cerca de 1 milhão de moradores). Até 12h, cinco suspeitos foram presos e um menor, apreendido. Os agentes também recuperaram seis carros e duas motos roubadas.
Houve tiroteio na chegada das tropas federais e militares mobilizados para a operação. Na rodovia Niterói-Manilha (BR-101), nas proximidades do pedágio, dois agentes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) foram baleados no pé durante confronto com criminosos. Eles foram socorridos em um hospital da região e estão bem.
Participação da ação cerca de 3.500 homens das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), das polícias Civil, Militar e Federal, da Força Nacional de Segurança e da PRF. As tropas utilizam 24 tanques de guerra e 18 embarcações marítimas --São Gonçalo está às margens da baía de Guanabara.
As equipes estão concentradas em dois pontos: as comunidades que compõem o Complexo do São Salgueiro, maior conjunto de favelas do município, e o Morro do Anaia. Algumas ruas foram interditadas, de acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública, e também há restrição do espaço aéreo para circulação de aeronaves civis. Não há interferência nas operações dos aeroportos.
Durante a passagem de um comboio pela Ponte Rio-Niterói --conexão entre São Gonçalo e a capital fluminense--, um batedor da Marinha se envolveu em um acidente de trânsito com outro veículo das forças de segurança, segundo informou o CML (Comando Militar do Leste). O motociclista caiu e acabou sofrendo leves escoriações. Ele recebeu atendimento médico e se recupera normalmente.
Essa é a oitava operação nos mesmos moldes do cerco à Rocinha, favela da zona sul carioca objeto de disputa entre grupos de traficantes rivais. Na ocasião, com grande aparato policial e militar, as forças de segurança entraram na comunidade, em 22 de setembro, para reprimir o crime organizado. A resposta do Estado veio após uma semana de tiroteios diários.
Como se dá a operação?
As tropas das Forças Armadas ficam responsáveis por controlar e patrulhar acessos e fazer bloqueios em pontos estratégicos. Enquanto isso, policiais militares fazem incursões dentro do terreno à procura de drogas e armas, e a Polícia Civil busca cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão. O apoio federal ao RJ faz parte da execução do Plano Nacional de Segurança Pública, iniciado no fim de julho.
Segundo o chefe do Estado-Maior Conjunto das Operações em Apoio ao Plano Nacional, almirante Roberto Rossatto, até o final de outubro, a mobilização das Forças Armadas já havia custado cerca de R$ 25 milhões aos cofres públicos. (Com Agência Brasil)
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