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Chacina mata quatro no bairro do Tremembé, na zona norte de SP

9.nov.2017 - Equipes de reportagem no local foram atacadas com pedra por uma mulher - Reprodução/SBT - Reprodução/SBT
Equipes de reportagem no local foram atacadas com pedra por uma mulher; na imagem, uma repórter da Record TV é vista correndo
Imagem: Reprodução/SBT

Do UOL, em São Paulo

09/11/2017 05h49Atualizada em 09/11/2017 11h07

No início da madrugada desta quinta-feira (9), três homens e uma mulher morreram vítimas de tiros na rua Gabriel Martins, no Tremembé, na zona norte da cidade de São Paulo. Segundo a Polícia Civil, elas já foram identificadas. Uma das vítimas tinha passagem na polícia por roubo e furto.

O caso é investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), da Polícia Civil. O departamento pediu que a identidade das vítimas não seja divulgada para não atrapalhar as investigações. A polícia ainda não sabe quais foram as causas para o crime.

Somente neste ano, foram registradas ao menos nove chacinas na Grande São Paulo, com 36 pessoas mortas.

Segundo a PM (Polícia Militar), suas equipes foram acionadas por volta das 2h10 após uma ligação ao 190. A pessoa que alertou a PM relatou ter ouvido disparos de arma de fogo. Ao chegar ao local, os policiais encontraram as quatro pessoas já sem vida, o que foi constatado pelas equipes de resgate. Em todas as vítimas, havia sinais de tiros de arma de fogo.

Policiais do DHPP encontraram duas cápsulas de pistola após averiguação, no início da manhã. A perícia da Polícia Civil compareceu e isola a área até que todas as possíveis provas sejam colhidas.

Testemunhas contaram que quatro pessoas estavam em um carro branco que passou em frente ao bar onde estavam as quatro vítimas. Elas desceram e atiraram.

Equipes de reportagem que estavam no local cobrindo o caso foram atacadas com pedras por uma mulher que ainda não foi identificada. A PM não estava no local no momento. Um carro do SBT foi atingido por pedra. Segundo a polícia, as equipes não deveriam estar no local sem ter pedido apoio policial por se tratar de uma região perigosa.