Ladrões roubam 8,5 toneladas de lagosta, colocam produto à venda e acabam presos
Três pessoas foram presas na Bahia ao tentar vender uma carga de 8,5 toneladas de lagosta para exportação roubada no Rio Grande do Norte. A carga estava avaliada em R$ 600 mil reais, segundo a polícia, e, quando foi roubada, era transportada para o porto de Suape, em Cabo de Santo Agostinho (PE). O roubo aconteceu na última segunda-feira (13) e os suspeitos foram presos na sexta (17).
Os ladrões ofereceram o carregamento de lagosta aos próprios donos em um anúncio na internet, conforme as investigações. Os proprietários da carga desconfiaram que seria o carregamento que perderam pela quantidade oferecida e pelo valor cobrado abaixo do mercado. A polícia foi acionada e conseguiu reaver 6 toneladas da carga, que estava em um galpão no bairro do Retiro, em Salvador.
A carga pertence à empresa Prime Sea Food, especializada em exportação de lagosta e peixe dourado inteiro. A reportagem tentou entrar em contato com a empresa neste sábado, mas não teve sucesso.
Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), o motorista do caminhão com a carga roubada contou que durante o trajeto do Rio Grande do Norte para Pernambuco, feito pela BR-101, homens armados o forçaram a parar o veículo e roubaram a carga. A polícia não informou em qual trecho da rodovia a carga foi roubada.
Segundo a polícia, foram presos em flagrante por receptação Marcelino Augusto da Silva, Almir Fernando Lapenda dos Santos Mota e Ricardo Siva Andrade. Os três estavam no galpão com a carga roubada. As idades dos detidos também não foram divulgadas. Também não há informação se eles já têm advogados constituídos.
A polícia ainda procura um quarto suspeito. Ainda conforme a investigação, os três presos confessaram o crime, mas não detalharam a ação.
A delegada Carla Ramos, titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Salvador, informou vai pedir à Justiça as prisões temporárias dos suspeitos.
“Eles foram flagrados tentando vender o material para a própria vítima que, conhecendo o mercado restrito de frutos do mar em grande quantidade, demonstrou interesse nas redes sociais e acabou encontrando esses receptadores tentando revender os produtos muito abaixo do valor de mercado”, disse Ramos.
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