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Homens suspeitos de ostentar armas e crimes são mortos em confronto com PM em GO

Morto pela PM, Erick Rennistawber Urbano Vieira ostentava armas em redes sociais - Polícia Militar/Divulgação
Morto pela PM, Erick Rennistawber Urbano Vieira ostentava armas em redes sociais Imagem: Polícia Militar/Divulgação

Wanderley Preite Sobrinho

Colaboração para o UOL

06/02/2018 12h09

Três homens suspeitos de ostentar armas e o assassinato de sete pessoas foram mortos em confronto com a Polícia Militar de Goiânia no último domingo (4). O grupo era investigado por executar ordens de chefes de uma facção criminosa que opera dentro de um presídio no estado.

Ao UOL, a Rondas Ostensivas Metropolitanas (Rotam) confirmou que os suspeitos foram mortos após reagirem à ação da PM. Os policiais chegaram aos homens depois de abordarem um carro roubado que tentou furar uma barreira policial na GO-070.

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No veículo, estavam o casal Matheus da Silva e Gabrielen Carvalho de Araújo, integrantes da quadrilha. Os dois levaram os oficiais até uma casa onde os outros suspeitos se escondiam.

Grupo era investigado por executar ordens de chefes de facção criminosa em Goiânia - Polícia Militar/Divulgação - Polícia Militar/Divulgação
Grupo era investigado por executar ordens de chefes de facção criminosa em GO
Imagem: Polícia Militar/Divulgação

Ao chegar no endereço, a PM foi recebida a tiros por três homens. A Rotam revidou, matando os jovens Walensson Fonseca dos Reis Oliveira, de 23 anos, Erick Rennistawber Urbano Vieira, 24, e Marrony Palhano Bezerra, 23. Escondida na casa, Jennifer Ferraz Barreto acabou presa.

Os três mortos tinham passagens por roubo, lesão corporal, receptação, tráfico de drogas, porte ilegal de arma e adulteração, informou a Rotam. Após o confronto, a PM apreendeu celulares, onde encontrou fotos, vídeos e áudios do grupo ostentando armas e os sete homicídios. Em uma gravação, um rapaz promete “furar a Rotam de cima a baixo”.

Além dos telefones, a polícia apreendeu duas pistolas Glock 9 milímetros, uma pistola de uso da Polícia Civil e um Toyota Corola com registro de roubo.

A Rotam suspeita de que os homens cometeram os crimes a mando de chefes de uma quadrilha em pena no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Os sete homicídios teriam ligação com os presos José Constantino Júnior e Sérgio Dantas.

Para comprar armamento e executar as ordens, o grupo roubava veículos por toda a Região Metropolitana da cidade.