Homem mata companheira dois dias após ela dar à luz filha do casal em SP
O marceneiro Hiago Henrique Camani de Souza, 20, confessou à polícia de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, que enforcou até a morte a própria companheira, a cuidadora de idosos Maria Fabrícia da Silva, 36, na terça-feira (3). A mulher havia dado à luz filha do casal dois dias antes.
Segundo o delegado Alceu Lima de Oliveira Júnior, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da cidade, Souza disse que matou Maria Fabrícia porque ela ameaçou “sumir com a filha dele após uma briga”. Ele foi preso em flagrante. A criança está sob os cuidados da avó paterna.
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Ao UOL, a polícia informou que o corpo de Maria Fabrícia foi encontrado em uma avenida com várias abraçadeiras de nylon -- conhecidas como enforca-gato – enroladas em volta do pescoço.
O crime foi registrado como latrocínio – roubo seguido de morte – porque, segundo a polícia, além de matá-la, Souza é suspeito de roubar o celular e R$200 da carteira da vítima.
Em entrevista coletiva, o delegado contou que, antes de ser preso, Souza chegou a ir até a delegacia dizendo que Fabrícia estava desaparecida. “A investigadora de plantão começou a desconfiar do nervosismo dele já nessa hora”.
Assim que o corpo foi encontrado, a polícia foi até a casa do marceneiro e percebeu que ele só falava de Fabrícia no passado. “Ninguém tinha comunicado que ela estava morta e ele já falava que ela 'tinha' 36 anos”, disse.
Em seguida, o marceneiro foi levado até o local onde Maria Fabrícia foi encontrada e confessou, segundo a polícia, que deu uma gravata nela dentro do carro até deixá-la desacordada e colocou os "enforca-gatos" no pescoço dela.
Para o delegado, o crime foi premeditado. “Ele comprou os 'enforca-gatos' no período da manhã já com intenção de usar. Ele contou que o crime foi na parte da tarde e o corpo foi encontrado no início da noite. Ele nos levou ao local do crime e ao local onde comprou os enforca-gatos”.
Souza teve a prisão decretada na mesma noite e foi levado para o Centro de Detenção Provisória da cidade. Se condenado por latrocínio, ele pode pegar até 30 anos de prisão.
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