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Policial mata duas jovens que o acusaram de estupro e comete suicídio

Vítimas foram encontradas caídas próximas à sacada da residência, em Santa Luzia (MG) - Reprodução/Facebook
Vítimas foram encontradas caídas próximas à sacada da residência, em Santa Luzia (MG) Imagem: Reprodução/Facebook

Lucas Borges Teixeira

Colaboração para o UOL

15/05/2018 17h12

Um policial civil matou uma mulher, duas filhas dela e cometeu suicídio, na madrugada desta terça-feira (15), em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O homem era investigado por acusações de estupro feitas pelas duas vítimas mais jovens. Ao UOL, o Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) afirmou que investiga os motivos do triplo homicídio.

Paulo José de Oliveira, de 40 anos, era investigador, e havia fugido da Casa de Custódia da Polícia Civil, em Belo Horizonte, onde estava preso desde julho do ano passado. Em nota, a corporação afirmou que “abriu procedimento administrativo para apurar as circunstâncias em que ocorreu a fuga e eventual responsabilidade disciplinar ou criminal envolvendo servidores”.

Segundo a polícia, Paulo invadiu armado a residência no bairro Monte Carlo, em Santa Luzia, por volta da 1h da manhã. Ele atirou em Luciana, de 40 anos, e em duas de suas filhas, com idades de 15 e 18. Na sequência, disparou contra a própria cabeça. O marido de Luciana e sua filha mais velha, que também estavam no local, não foram feridos.

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No interior da residência, a Polícia Militar encontrou as três vítimas caídas no chão, próximas à sacada. Paulo estava dentro da casa, ainda com vida, com a arma do crime em punho.

Ainda de acordo com a corporação, o policial civil chegou a ser levado em estado grave à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) São Benedito, e foi transferido para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte. Ele morreu em um leito da unidade, por volta das 4h.