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STJ nega recurso contra transferência de investigado pela morte de Marielle

Felipe Amorim

Do UOL, em Brasília

20/07/2018 15h26Atualizada em 12/03/2019 15h27

O ministro Humberto Martins, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), negou o pedido de liminar (decisão provisória) de um suspeito de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018, no Rio de Janeiro. O recurso era contra a transferência para um presídio federal de segurança máxima.

O preso é o ex-policial militar Orlando Oliveira de Araújo, conhecido como Orlando de Curicica.

Orlando foi transferido do sistema estadual para um presídio federal com o objetivo de preservar as investigações. A defesa do investigado recorreu da decisão, afirmando que não haveria motivo para a transferência.

Segundo o ministro Humberto Martins, a decisão que determinou a transferência especificou a motivação da medida ao apontar a posição de liderança do preso em uma milícia e o possível envolvimento no assassinato da vereadora.

A transferência para um presídio federal foi realizada a pedido da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, que aponta Orlando como o principal líder da milícia de Jacarepaguá e como suspeito de ter envolvimento com a morte de Marielle.

Orlando foi transferido de um presídio em Bangu (RJ) para a penitenciária federal de Mossoró (RN).

O ex-PM está preso desde outubro. Em carta, Orlando negou participação no crime.