Topo

Em transição, Gabinete de Intervenção ficará ativo até junho de 2019 no Rio

Interventor federal no Rio de Janeiro, general Braga Netto - Danilo Verpa - 27.fev.2018 /Folhapress
Interventor federal no Rio de Janeiro, general Braga Netto Imagem: Danilo Verpa - 27.fev.2018 /Folhapress

Do UOL, no Rio

03/09/2018 15h07

Embora a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro esteja programada para acabar em dezembro deste ano, a estrutura do Gabinete de Intervenção Federal permanecerá ativa até 30 de junho de 2019. O objetivo é facilitar a transição de responsabilidades para o novo governo do Rio. A intervenção começou em fevereiro deste ano.

O interventor federal, Walter Souza Braga Netto, e sua equipe divulgaram nesta segunda-feira (3) um plano de transição que regulará as etapas de passagem de responsabilidade de gestão administrativa e operacional.

Na prática, a estrutura administrativa ficará ativa, por exemplo, para receber parte dos equipamentos que estão sendo comprados com verbas federais por meio de licitação. Isso porque parte das compras feitas na fase final da intervenção só devem ser entregues no começo do ano que vem.

O plano traz um cronograma de transição dividido em quatro etapas:

  1. Alinhamento estratégico
  2. Capacitação e gestão de riscos
  3. Integração e gestão do conhecimento
  4. Ajustes patrimoniais e gestão do legado

A intervenção federal vem concentrando esforços em fazer mudanças na gestão das polícias, treinar e equipar policiais. Estão sendo mudados, por exemplo, parte da estrutura de policiamento baseada em UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) e modelos de gestão das polícias.

Com o plano de transição, o interventor quer que o trabalho tenha continuidade no próximo governo.

Com a intervenção, o comando da segurança pública do Rio foi transferido para o GIF (Gabinete de Intervenção Federal) e para o CML (Comando Militar do Leste), que atuam em parceria com as polícias Civil, Militar e Federal, com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), com a Guarda Municipal e outros órgãos.

Desde então, os militares realizam ações coordenadas de repressão ao crime e também fazem inspeções na estrutura e nas condições de trabalho das forças policiais do Estado. O patrulhamento nas ruas foi reforçado com apoio de tropas das Forças Armadas.