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Estátuas da fachada do Museu Nacional preocupam Defesa Civil

Gabriel Sabóia

Do UOL, no Rio

04/09/2018 09h26

O coordenador técnico da Defesa Civil do Rio, Luiz André Moreira, afirmou na manhã desta terça-feira (4) que as paredes da fachada do Museu Nacional, destruído por um incêndio, não correm risco de desabar, em função da sua espessura, mas a queda do telhado pode ter deixado as peças que ornamentam a fachada vulneráveis.

"A fachada conta com 23 esculturas em seu topo, gradil, sacadas e ornamentos e gesso. A queda do telhado e das lajes internas pode ter abalado a estrutura que sustentavam essas peças", disse.

Uma das estátuas aparentes na parte superior do museu estourou por causa do fogo. "Como esses itens ficam no alto, ainda não conseguimos chegar ao local e avaliar os riscos", disse o coordenador.

De acordo com Moreira, a parte interna do prédio ainda requer o escoramento de paredes e lajes feitas em gesso e de objetos que ficaram pendurados e podem cair.

A direção do museu ainda não informou à Defesa Civil quando uma empresa especializada iniciará esse serviço.

Novos focos de incêndio durante a madrugada

Apesar da chuva que caiu no Rio durante a madrugada, novos focos de incêndio foram registrados no interior do Museu Nacional.

Bombeiros ouvidos pela reportagem disseram que os fortes ventos registrados espalharam fuligem e alimentaram o fogo, que já foi controlado.

Até as 9h desta terça, o Corpo de Bombeiros concentrava os seus serviços no resfriamento das paredes do museu e no interior do segundo e terceiro andares do prédio. Uma escada magirus foi usada para esse trabalho.