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Rio: bombeiros encerram buscas após retirar 2 corpos de ônibus soterrado

Gabriel Sabóia

Do UOL, no Rio

07/02/2019 15h16

O subchefe do Estado-Maior do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, coronel Luciano Sarmento, informou nesta quinta-feira (7) que o trabalho de buscas por sobreviventes ou vítimas do deslizamento de terra na comunidade do Vidigal, que soterrou um ônibus que passava pela avenida Niemeyer, na zona sul da capital, chegou ao fim, 14 horas depois de iniciado.

No começo da tarde, dois corpos foram retirados de dentro do veículo --ao menos seis pessoas morreram em decorrência do temporal em bairros das zonas sul e oeste do Rio. As identidades das vítimas que estavam no ônibus não foram reveladas. Sabe-se apenas que eram um homem e uma mulher.

De acordo com Sarmento, o trabalho só foi encerrado depois que os bombeiros conseguiram ver o solo do coletivo e, desta forma, se assegurar que não havia outras vítimas no veículo.

"Usamos serra e escavadeiras e retiramos a parte de cima do ônibus. Tivemos uma visão completa do assoalho do coletivo e não há mais vítimas. Nosso trabalho se encerra aqui", disse Sarmento.

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De acordo com ele, o volume de entulhos dificultou o trabalho. "Foi uma quantidade significativa de matéria orgânica, demoramos muito tempo nesse serviço", explicou. Os dois corpos foram levados para o IML (Instituto Médico-Legal), onde devem ser reconhecidos por parentes.

O motorista do coletivo conseguiu sair do ônibus por uma janela. Ela está hospitalizado com ferimentos leves.

O ônibus seguia pela Avenida Niemeyer, em direção a São Conrado, por volta das 23h de ontem quando foi atingido por um deslizamento de terra.

Por volta das 15h, a avenida Niemeyer continuava interditada nos dois sentidos. O diretor da CET-Rio, Joaquim Dinis, havia dito mais cedo que é possível que a via não seja liberada hoje. "O grande problema de liberação é na Niemeyer, porque há muito material na via por causa do deslizamento. Estamos trabalhando para retirar, mas é um trabalho delicado por causa da posição do ônibus. Talvez hoje a gente não consiga liberar a via", disse.