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Morre chefe do tráfico no Rio atingido após manusear o próprio fuzil

Traficante César Augusto Alta de Araújo, conhecido como "PQD do Chapadão", morreu após se ferir com próprio fuzil - Reprodução/TV Globo
Traficante César Augusto Alta de Araújo, conhecido como "PQD do Chapadão", morreu após se ferir com próprio fuzil Imagem: Reprodução/TV Globo

Marcela Lemos

Colaboração para o UOL, no Rio

22/04/2019 09h27Atualizada em 22/04/2019 12h05

Morreu ontem o traficante César Augusto Alta de Araújo, conhecido como "PQD do Chapadão", de 30 anos, que era apontado pela polícia como chefe do tráfico do complexo do Chapadão, na zona norte do Rio. Ele não resistiu aos ferimentos causados após manusear um fuzil, segundo investigações da polícia.

O traficante foi atingido por estilhaços no pulmão e no abdômen. Ele foi encontrado em um hospital particular em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

Após a polícia localizá-lo, PQD foi preso e encaminhado a um hospital penitenciário na última quinta-feira (18) após ter se machucado em um "acidente de trabalho", conforme alegado pela própria vítima. A morte foi confirmada na manhã de hoje pela Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro.

A Polícia Militar informou que chegou até "PQD" depois de uma ação para reprimir o tráfico de drogas no Complexo do Chapadão. Houve confronto com criminosos e, com a saída da PM, denúncias indicaram o paradeiro do traficante. No hospital, ele foi reconhecido pelos policiais.

O homem teria participado de tiroteios ocorridos em Brás de Pina na última semana e é apontado como um dos responsáveis pelas recentes disputas de território envolvendo o morro do Cajueiro, no bairro de Madureira, na zona norte da cidade.

César Augusto já havia sido preso em 2015 durante uma operação do Bope (Batalhão de Operações Especiais) na comunidade. Além dele, o chefe do tráfico na ocasião, conhecido como "Fu da Mineira" também havia sido detido. Os dois estavam escondidos em uma casa. Um fuzil calibre 50 foi apreendido com a dupla. PQD foi solto em setembro de 2018 e o Disque Denúncia chegou a oferecer R$ 1 mil por informações dele.