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ERRATA: Dodge não pediu federalização do Caso Marielle

Do UOL, em São Paulo

11/09/2019 16h20Atualizada em 12/09/2019 17h12

Ao contrário do anteriormente informado pelo UOL, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, não pediu a federalização do inquérito que investiga as mortes da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes.

O processo consultado no STJ (Superior Tribunal de Justiça) foi identificado erroneamente pela reportagem do UOL como sendo o do Caso Marielle.

Na verdade, Dodge pediu a federalização da investigação dos processos relacionados às chacinas ocorridas em 1994 e 1995 na comunidade Nova Brasília, no Complexo do Alemão. Vinte e seis pessoas foram mortas e três mulheres torturadas e violadas sexualmente durante operações das polícias civil e militar do Rio de Janeiro. Ninguém foi responsabilizado pelos crimes.

A respeito do Caso Marielle, o ministro do STJ Raul Araujo determinou no fim de agosto que a Justiça do Rio de Janeiro concedesse a Dodge acesso a cópia do inquérito da PF (Polícia Federal) que concluiu que pelo menos duas pessoas forjaram uma trama para atrapalhar as investigações sobre o duplo homicídio.

De acordo com a assessoria da PGR (Procuradoria Geral da República), Dodge ainda não teve acesso ao material. Só depois de analisar os autos, a procuradora-geral da República decidirá se pedirá ou não a federalização do Caso Marielle. Se isso acontecer e o STJ concordar, a investigação passará a cargo da PF e não mais da DH da Capital (Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro), órgão da Polícia Civil fluminense. Ainda nesta hipótese, a PGR assume o lugar do MP-RJ (Ministério Público Estadual).

Errata: este conteúdo foi atualizado
Este texto corrige informação publicada anteriormente, informando que Raquel Dodge havia pedido a federalização do Caso Marielle, o que não ocorreu. A nota foi destacada na home-page do UOL

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