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Latam cancela voos com origem no aeroporto de Santiago

Quem tiver voos cancelados da Latam em Santiago entre os dias 20 e 22 de outubro pode solicitar alteração de data ou reembolso - Latam/Divulgação
Quem tiver voos cancelados da Latam em Santiago entre os dias 20 e 22 de outubro pode solicitar alteração de data ou reembolso Imagem: Latam/Divulgação

Do UOL, em São Paulo

21/10/2019 07h49Atualizada em 21/10/2019 08h12

Diante de manifestações violentas no Chile, a Latam anunciou, em seu site oficial, o cancelamento de quase todos os voos que têm origem no aeroporto de Santiago. A suspensão das viagens começou na noite de domingo e tem previsão para terminar no final da manhã de hoje.

As exceções são os voos LA530 (Santiago-Nova York), LA704 (Santiago-Madrid) e LA2364 (Santiago-Lima).

A companhia aérea informou que voos domésticos e internacionais com destino à capital chilena também estão sujeitos a alterações sem aviso prévio. A recomendação ao passageiro é o monitoramento pelo site da Latam.

Nesta madrugada, a aérea recomendou aos clientes que não se dirijam ao aeroporto de Santiago caso alguma viagem já tenha sido cancelada.

Serei afetado. E agora?

Caso você tenha passagens de um voo que foi cancelado, pode seguir algumas opções para minimizar o problema.

De acordo com a Latam, quem fará viagens "com origem ou destino em aeroportos do Chile, entre 20 e 22 de outubro, tem a possibilidade de alterar suas passagens sem multa, até 20 dias após a data original do voo, por meio da seção Reprograme seu voo". Esta ferramenta está no site oficial da companhia.

Outra sugestão é pedir o reembolso da passagem, também por meio do portal da Latam.

A empresa comunicou que "lamenta a situação pela qual estão passando seus passageiros e reforça que está fazendo o máximo esforço para minimizar os impactos em sua operação e oferecer soluções de viagem e flexibilidade".

Caos no Chile

O Chile está "em guerra", afirmou ontem à noite o presidente Sebastián Piñera, depois que o país foi abalado por três dias de manifestações violentas e saques que deixaram sete mortos e quase 1.500 detidos, na crise social mais grave em três décadas.

"Estamos em guerra contra um inimigo poderoso, implacável, que não respeita nada nem ninguém e que está disposto a usar a violência e delinquência sem nenhum limite", declarou Piñera após uma reunião com o general do exército Javier Iturriaga, que comanda a força de segurança em Santiago no momento.

O presidente explicou que Santiago e outras nove regiões das 16 que formam o Chile se encontram em estado de emergência, com 9.500 militares e policiais nas ruas.