AL: pai é preso e confessa ter espancado bebê de 1 ano "por chorar demais"
Um homem de 25 anos foi preso em flagrante pela Polícia Militar suspeito de espancar o filho, de um ano de idade, na manhã de hoje, em Arapiraca (AL), no agreste de Alagoas. Segundo a polícia, o pai confessou as agressões e disse que o bebê chorava demais. O menino está em estado gravíssimo, internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital de Emergência Daniel Houly, em Arapiraca.
A prisão do pai do bebê ocorreu após denúncia anônima feita à PM. Ele não teve o nome divulgado para preservar a identidade do bebê, de acordo com o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
A polícia chegou à casa da família do bebê, localizada no bairro João Paulo II, no momento em que equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) prestava os primeiros socorros à vítima.
A mãe do bebê saiu para trabalhar e deixou a criança sob os cuidados do pai. O casal mora na casa da mãe do homem. Foi a avó paterna do menino quem acionou o socorro do Samu.
O bebê foi encontrado desmaiado em decorrência dos ferimentos. Ele foi levado pelo Samu ao Hospital de Emergência Daniel Houly, maior referência no atendimento às vítimas de traumas de média e alta complexidade no interior de Alagoas.
O menino permanece internado na UTI do setor laranja. A mãe está no hospital acompanhando o bebê e está sendo assistida por equipes dos setores de serviço social e psicologia.
"A criança, do sexo masculino, está sedada e entubada e seu estado de saúde é considerado gravíssimo. Um neuropediatra acompanha constantemente o paciente", informou o hospital.
O pai do menino confessou as agressões e disse que "perdeu a cabeça" porque o filho "chorava demais", de acordo com depoimento prestado à polícia. Ainda segundo as declarações do homem, ele agrediu o filho com socos nas costas e na barriga, apertou o pescoço do menino e deu chutes no corpo da vítima.
O homem está preso em flagrante e aguarda audiência de custódia, que deverá ser realizada em até 48h. Na audiência, o juiz decidirá se manterá a detenção dele e converterá em prisão preventiva.
O UOL tentou localizar a defesa do preso, mas ele não constituiu advogado até agora e deverá ser assistido pela Defensoria Pública na audiência de custódia.
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