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Funai descarta ligação de nova morte de índio com disputa por terra no MA

Em menos de dois meses, outros três indígenas foram mortos - Adriano Machado/Reuters
Em menos de dois meses, outros três indígenas foram mortos Imagem: Adriano Machado/Reuters

Eduardo Militão

Do UOL, em Brasília

13/12/2019 15h34Atualizada em 13/12/2019 17h28

A Funai (Fundação Nacional do Índio) afirma que não há relação entre mais uma morte de um índio guajajara no Maranhão, nesta madrugada, com os conflitos por terra na região.

Dorivan Soares Guajajara, o "Cabeludo", foi morto na terra indígena Arariboia quando estava na companha e um não-indígena Roberto do Nascimento, o Crioulo, segundo o órgão.

Em menos de dois meses, outros três indígenas foram mortos na região. Os casos estão ligados à disputa por madeira. Mas este não foi o caso de Dorivan, segundo a Funai disse em nota distribuída na tarde de hoje.

"Segundo a polícia, o caso ocorreu na Vila Industrial do município de Amarante, Maranhão, e estão descartadas todas motivações de crime de ódio, disputa por madeira ou por terras", afirmou a assessoria do órgão.

A Funai diz que lamenta a morte do indígena, que acompanha o caso e que vai garantir que a apuração respeite as leis que tratam dos índios.

"A Funai coloca-se à disposição para contribuir com o que estiver no limite de suas atribuições e aguarda mais detalhes do caso conforme a evolução do trabalho dos órgãos competentes pela investigação."

A íntegra da nota a Funai

A Funai lamenta a morte do indígena Dorivan Soares Guajajara, residente na TI Arariboia, e mais conhecido como Cabeludo. Ele estava em companhia do não indígena Roberto do Nascimento Silva, o Crioulo. A Funai acompanha o caso junto às instituições de Segurança Pública, garantindo que as investigações respeitem toda a legislação alusiva aos povos indígenas.

Segundo a polícia, o caso ocorreu na Vila Industrial do município de Amarante, Maranhão, e estão descartadas todas motivações de crime de ódio, disputa por madeira ou por terras. A Funai coloca-se à disposição para contribuir com o que estiver no limite de suas atribuições e aguarda mais detalhes do caso conforme a evolução do trabalho dos órgãos competentes pela investigação.