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Cedae afirma não saber a procedência de detergente em estação de água no RJ

Ponto de captação de águas na ETA do Rio Guandu na Baixada Fluminense - Divulgação/Comitê Guandu
Ponto de captação de águas na ETA do Rio Guandu na Baixada Fluminense Imagem: Divulgação/Comitê Guandu

Gabriel Sabóia

Do UOL, no Rio

04/02/2020 14h25

Diretores da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos) reconheceram, na tarde de hoje, não saber de onde vem o detergente que contaminou a Estação de Tratamento do Guandu, na Baixada Fluminense, na tarde de ontem.

A companhia informou também que os trabalhos na estação de tratamento foram retomados por volta das 9h de hoje, depois de um monitoramento descartar resquícios de detergente na água. No entanto, a questão da falta d'água em vários bairros da região metropolitana, causada pela interrupção do serviço desde a noite de ontem, só deve ser normalizada em até 72 horas.

Mais cedo, policiais civis voltaram à estação de tratamento e realizaram um sobrevoo na área. No último dia 16, eles já haviam realizado uma vistoria nas instalações após o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), levantar a possibilidade de uma sabotagem provocar acúmulo de geosmina —substância orgânica produzida por um tipo de alga, que tem alterado o cheiro e o gosto da água.

Técnicos, diretores e o presidente da Cedae, Hélio Cabral, foram ouvidos. O inquérito, no entanto, ainda não foi concluído.

A qualidade da água ainda não foi normalizada em diversas regiões do Rio de Janeiro.