Topo

Esse conteúdo é antigo

Rio: ônibus e BRTs não poderão mais circular com passageiros em pé

Prefeito Marcelo Crivella  - Divulgação
Prefeito Marcelo Crivella Imagem: Divulgação

Gabriel Sabóia

Do UOL, no Rio

17/03/2020 11h51Atualizada em 17/03/2020 13h30

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), anunciou a proibição da circulação de ônibus e BRTs com passageiros em pé na cidade. A decisão passada à RioÔnibus faz parte das medidas tomadas pelo município para conter o contágio do coronavírus.

Caberá aos motoristas e fiscais dos terminais de ônibus o monitoramento da lotação máxima dos veículos, permitindo apenas a entrada de passageiros que ocupem os assentos vagos.

A medida está em vigor por tempo indeterminado. "Nosso pedido é para que os motoristas não parem para novos passageiros, quando os assentos estiverem ocupados. Os ônibus lotados com pessoas em pé serão multados. Nosso problema maior é a escala de contágio", afirmou o prefeito.

Além disso, o prefeito declarou o fechamento das unidades da Secretaria Municipal de Transportes e caberá aos motoristas que querem recorrer de multas o uso do serviço online.

A Guarda Municipal será instruída a ocupar a orla da praia e orientar os banhistas a não ocupar as areias. "Se alguém insistir em se banhar, vamos pedir para que não se aglomerem", afirmou.

Prioridade é criar novos leitos

Crivella afirmou que a prioridade no momento é a criação de novos leitos para o tratamento da população. De acordo com ele, há 378 leitos disponíveis no momento.

"No Hospital Municipal de Bonsucesso teremos ao menos 200 leitos disponíveis para atender a essas pessoas, a partir do momento em que tivermos montado um hospital de campanha. Nós vamos levar para esse hospital de campanha as pessoas que estão internadas agora, liberando leitos dos hospitais da rede municipal para eventuais contaminados pelo coronavírus", explicou.

Até a noite de ontem, havia 31 casos confirmados e mais 94 suspeitas de infecção pelo novo coronavírus no estado do Rio de Janeiro.

Coronavírus liga alerta pelo mundo