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'Prefiro 10 mil desempregados a 50 mil mortos', diz prefeito de BH

Prefeito de BH, Alexandre Kalil (PSD-MG) - Amira Hissa/Prefeitura de Belo Horizonte
Prefeito de BH, Alexandre Kalil (PSD-MG) Imagem: Amira Hissa/Prefeitura de Belo Horizonte

Do UOL, em São Paulo

14/04/2020 19h03

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), anunciou hoje que o uso de máscaras em espaços públicos será obrigatório a partir da próxima semana. Em entrevista coletiva para divulgar novas medidas no combate ao coronavírus, o prefeito declarou que BH não seguirá o mesmo rumo de grandes cidades da Itália, que registraram grande quantidade de mortos pela covid-19.

"Nada vai desviar o propósito de BH de não virar 'Milão'. Um prefeito do interior disse uma frase que vou tentar plagiar: 'Eu prefiro 10 mil desempregados do que 50 mil mortos'", disse o prefeito.

Kalil observou que as medidas de isolamento social são decididas por uma comissão e seguem um protocolo internacional, e que não cabe a ele determinar a flexibilização. Ainda, ele anunciou que pode contar com o apoio da Guarda Civil e também da Polícia Militar para impedir aglomeração de pessoas.

"Belo Horizonte optou pelo certo, pela ciência, pela tecnologia, matemática. E desse propósito BH não vai sair. Não vai adiantar pressão de nenhuma instituição, federação, confederação", declarou Kalil.

As medidas anunciadas pela Prefeitura devem constar em decreto publicado nesta sexta-feira.

Máscaras obrigatórias

Ontem, a prefeitura de BH (Minas Gerais) anunciou que deve adquirir 1,5 milhão de máscaras para distribuir a moradores de vilas e aglomerados da cidade.

A distribuição integra o processo divulgado hoje por Kalil, de permitir a circulação em locais públicos apenas com o uso de máscaras.

"As máscaras darão segurança igual a toda região metropolitana de Belo Horizonte", disse o prefeito.