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Prefeitura do Rio limita presença em enterros a seis membros da família

Construção de novas gavetas mortuárias no Cemitério do Inhaúma, Zona Norte do Rio - CLéBER MENDES/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO
Construção de novas gavetas mortuárias no Cemitério do Inhaúma, Zona Norte do Rio Imagem: CLéBER MENDES/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

29/04/2020 18h23

Os enterros realizados na cidade do Rio de Janeiro agora podem ser acompanhados por até seis membros da família de quem morreu. Essa determinação foi feita pela Secretaria de Infraestrutura, Habitação e Conservação da prefeitura carioca e publicada na edição de hoje do Diário Oficial do Município.

De acordo com a resolução assinada pelo secretário Sebastião Bruno, a medida vale enquanto durar a pandemia do novo coronavírus. O artigo 6º diz que "os atos de despedida deverão ser evitados sempre que possível" e veda "quaisquer tipos de aglomerações" durante os enterros.

A secretaria também determinou que os caixões deverão sempre ser mantidos fechados, impedindo o toque manual nos corpos, e permitindo apenas o uso de visor de vidro nas urnas funerárias durante a cerimônia.

Concessionárias e permissionárias dos cemitérios deverão disponibilizar álcool em gel 70% aos familiares presentes. Ficou estabelecido também que elas deverão recomendar às pessoas que comparecerem aos enterros que sigam as medidas de higiene das mãos e etiqueta respiratória, evitar apertos de mãos e outros tipos de contatos físicos, e evitar que pessoas do grupo de risco da covid-19 participem das cerimônias.

Também ficou obrigatória a disponibilização de acesso para recebimento e higienização dos caixões em área isolada, ao ar livre e com banheiro.

A secretaria ainda determinou que os corpos de pessoas que morreram com suspeita de covid-19 ou outras doenças infectocontagiosas deverão ser destinados prioritariamente para cremação.