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Secretário aprova rodízio em SP: 'Ruas bem mais vazias'

Vista da Marginal Pinheiros, sentido zona sul, ao lado da raia da USP, na cidade de São Paulo, na manhã de hoje.  - FELIPE RAU/ESTADÃO CONTEÚDO
Vista da Marginal Pinheiros, sentido zona sul, ao lado da raia da USP, na cidade de São Paulo, na manhã de hoje. Imagem: FELIPE RAU/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

11/05/2020 12h45

O secretário de Mobilidade e Transportes da cidade de São Paulo, Edson Caram, avaliou de forma positiva o novo rodízio adotado pela capital paulista. Em entrevista ao SP1, telejornal da TV Globo, ele afirmou que o trânsito melhorou e as ruas estão mais vazias.

"Avaliação foi extremamente positiva em cima dos dados que nós temos até agora. Pelo que deu para se apurar, realmente um trânsito bem melhor, as ruas bem mais vazias e sem impacto nenhum no transporte coletivo", relatou Caram. "O pessoal está atendendo aos anseios de ficar em casa e deixar a cidade vazia e limpa para os prestadores de serviços essenciais".

A expectativa era de que a procura pelo transporte público aumentasse em decorrência do novo rodízio, agora mais restritivo. Segundo o secretário, foi registrado um aumento de 10% na demanda — o que, na avaliação dele, não prejudicou os transportes na capital.

"A demanda foi menor do que a expectativa que a SPTrans tinha", declarou. "[O rodízio] não impactou porque nós colocamos mais ônibus para circular e mais ônibus nos bolsões. Não respeitando o horário de partida, os ônibus fluíram de uma forma mais rápida e deixaram o transporte mais eficiente."

Edson Caram ainda fez um apelo: "Serviços essenciais continuem trabalhando. Aqueles que não forem serviços essenciais fiquem em casa. Preservem a sua vida e a vida dos terceiros a quem vocês podem de alguma forma prejudicar".

Hoje pela manhã, o secretário ainda não estava satisfeito com os efeitos do rodízio. Ele disse no Bom Dia SP que a redução de veículos registrada até então não ainda não era a esperada pelas autoridades.

"Essas pessoas que estão circulando deveriam estar em casa em cumprimento ao decreto do prefeito [que recomenda isolamento social a todos que não cumpram serviços essenciais]. Hoje só deveríamos ter na rua pessoas que realmente trabalham em serviço essencial", defendeu Caram.