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Secretário de Saúde de SP justifica reabertura de bares antes de escolas

Bar na Rua Aspicuelta, na Vila Madalena, em São Paulo; bares e restaurantes devem ser reabertos na capital - iStock
Bar na Rua Aspicuelta, na Vila Madalena, em São Paulo; bares e restaurantes devem ser reabertos na capital Imagem: iStock

Do UOL, em São Paulo

25/06/2020 14h46

O secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, falou hoje sobre a possibilidade de bares e restaurantes da cidade reabrirem antes que as escolas se a capital passar da fase laranja (controle) para a fase amarela (flexibilização) no Plano São Paulo. A expectativa é de que o anúncio seja feito amanhã, enquanto as aulas presenciais devem voltar apenas em setembro.

"As escolas foram o primeiro segmento que o decreto tirou de circulação. Só no caso de São Paulo significa tirar das ruas 2,2 milhões de pessoas. É um contingente muito grande. Por isso, a ideia é que as escolas só retornem num momento posterior", disse em entrevista à CNN.

"No caso dos bares e restaurantes, você tem um contingente menor de trabalhadores envolvidos. Os protocolos terão que ser muito rígidos. Qualquer arrefecimento nos números não há sombra de dúvida que recuamos", acrescentou.

De acordo com Aparecido, os últimos números relacionados ao novo coronavírus em São Paulo justificam a reabertura de bares e restaurantes.

"São Paulo desde o dia 1º de junho vem colecionando uma série de números importantes, que mostram uma estabilidade na evolução do número de novos casos da covid na cidade, uma queda acentuada na ocupação de leitos e também um arrefecimento no número de óbitos. Hoje, temos um quadro de certa estabilidade que permitiu fazer uma flexibilização de determinados setores da economia", declarou.

"Hoje, temos uma reunião para que sejam avaliados os novos números dos últimos 14 dias, e só aí serão tomadas novas medidas em função se a cidade estará na categoria da fase amarela. Não é possível ainda afirmar isso porque os números devem chegar apenas no final da tarde."

O secretário também falou que os estabelecimentos terão que controlar o fluxo de pessoas para poderem funcionar.

"É evidente que, em ambientes fechados, você tem maior controle do distanciamento de mesas. É um quadro bem diferente de ter funcionamento na calçada, numa área externa. É impossível o dono e o poder público controlar. O espaço aberto aqui pode significar aglomeração de pessoas e a gente não quer aglomeração de pessoas", finalizou.