Topo

Esse conteúdo é antigo

Ação que interrompeu live de pagode tinha como alvo miliciano, diz jornal

Do UOL, em São Paulo

27/07/2020 09h25Atualizada em 27/07/2020 10h16

A operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro que interrompeu uma live do grupo de pagode Aglomerou em Angra dos Reis ontem teria como alvo um dos criminosos mais procurados do país, segundo informações do jornal "O Globo".

A suspeita, segundo o jornal, é de que Wellington da Silva Braga, o Ecko, estaria em uma festa em imóvel ao lado de onde era transmitida a live.

Segundo informações do site "Procurados", do Ministério da Justiça, Ecko é, desde 2017, líder de uma milícia que "domina
regiões da zona oeste do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense, extorquindo comerciantes e moradores".

Em uma nota enviada ao UOL para explicar a operação que interrompeu a live, a Polícia Civil informou que "policiais checavam informação de uma casa onde estaria sendo realizada uma festa desde ontem [sábado] com criminosos foragidos da Justiça".

Os nomes dos criminosos que estariam na festa não foram revelados. Ninguém foi preso durante a operação.

Policiais invadem live

As imagens da live que circulam nas redes sociais mostram policiais encapuzados e armados correndo entre os integrantes da grupo de pagode, que deixam o local da apresentação agachados.

Também é possível ouvir barulho de tiros ao fundo e de um helicóptero que dava apoio à operação.

Na nota, a Polícia Civil informou que a live precisou ser interrompida pelos policiais "para evitar que alguém pudesse ser ferido durante uma possível fuga dos criminosos" que participavam da festa no imóvel alvo da ação.