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Justiça condena ex-membros do MPF por grilagem de terras no Pará

As penas dos sete condenados somadas chegam a 134 anos de prisão - Divulgação
As penas dos sete condenados somadas chegam a 134 anos de prisão Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

03/09/2020 16h29

A Justiça Federal condenou sete membros de uma quadrilha de grilagem de terras a 134 anos de prisão no total. Entre os integrantes estavam um ex-servidor do MPF (Ministério Público Federal) e um advogado que foi estagiário no órgão.

Um madeireiro, um sojeiro, um servidor do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), um técnico em topografia e outro advogado também faziam parte do esquema e foram condenados.

A quadrilha se apropriava ilegalmente de terras públicas no Oeste do Pará, inclusive de terrenos cultiváveis na área da usina hidrelétrica Curuá-Una.

A maior pena foi aplicada ao ex-servidor do MPF, Edilson José Moura Sena. Ele foi condenado a 24 anos, 3 meses e 20 dias de reclusão em regime inicial fechado, e multa.

Os servidores públicos fraudavam documentos para facilitar a compra dos terrenos públicos, enquanto os advogados intermediavam a compra para o sojeiro e o madeireiro.