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Brasil registra maior temperatura do ano e pode ter recorde histórico

Capital de São Paulo e outras cidades do Sudeste esfriaram, mas já voltaram a esquentar - FÁBIO VIEIRA/FOTORUA/ESTADÃO CONTEÚDO
Capital de São Paulo e outras cidades do Sudeste esfriaram, mas já voltaram a esquentar Imagem: FÁBIO VIEIRA/FOTORUA/ESTADÃO CONTEÚDO

Colaboração para o UOL

06/10/2020 10h44

De acordo com o Climatempo, o Brasil pode quebrar o recorde absoluto de calor nesta semana. Até o momento, a maior temperatura já registrada no país foi de 44,7ºC, registrada em Bom Jesus do Piauí, em 21 de novembro de 2005.

Essa marca quase foi quebrada ontem. Em Água Clara, em Mato Grosso do Sul, o termômetro registrou 44,6ºC. Foi a maior temperatura desde 2006 no país, segundo dados oficiais do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

Uma grande e forte onda de calor se instalou sobre o Brasil desde o fim de setembro de 2020. Isso já ocasionou a quebra de recordes históricos de calor em vários estados do país, inclusive em capitais.

No último final de semana, uma frente fria vinda do mar, com ventos úmidos, baixou a temperatura em algumas cidades do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, inclusive nas capitais. Mas cidades do interior desses estados continuaram com calor intenso.

A maior temperatura em São Paulo foi registrada em Votuporanga: 42,1 °C, no sábado. Outras medições altas ocorreram no mesmo dia, em Ibitinga (41,2°C) e Barretos (41,1°C), por exemplo.

Em Mato Grosso do Sul, três cidades quebraram recordes históricos: Campo Grande (41ºC), São Gabriel do Oeste (42,3ºC) e Parnaíba (43,6º)

De acordo com o Inmet, a causa desse calor é um bloqueio atmosférico na área central do Brasil. Isso deve manter as temperaturas altas até quinta-feira. É quando ventos amazônicos devem chegar em regiões do Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país.