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Festa com 3 mil pessoas em aglomeração é encerrada pela polícia em Salvador

Alexandre Santos

Colaboração do UOL, em Salvador

19/10/2020 07h42

A PM (Polícia Militar da Bahia) informou ter encerrado, na madrugada de ontem, uma festa do tipo "paredão" onde havia cerca de três mil pessoas, no bairro de Arenoso, periferia de Salvador. Segundo a corporação, a maioria dos frequentadores eram adolescentes e jovens na faixa de 25 anos, que estavam sem máscaras, aglomerados e fazendo uso excessivo de bebidas alcoólicas e estava desrespeitando regras da prefeitura para o combate à pandemia do coronavírus.

O flagrante ocorreu após uma denúncia anônima de moradores da Rua Direta do Arenoso. Ao chegarem no bairro, equipes do CRP (Comando de Policiamento Regional) Central da PM cercaram a área onde a festa ilegal ocorria. Após avistarem as viaturas, o público que estava no paredão rapidamente se dispersou e houve correria.

Embora a prefeitura da capital baiana venha afrouxado gradativamente algumas medidas restritivas, um decreto municipal editado para conter a disseminação da covid-19 proíbe eventos em espaços públicos com a presença de mais de 50 pessoas.

Um vídeo divulgado pela SSP (Secretaria de Segurança Pública) mostra dezenas de motos deixando o local, enquanto grupos corriam pelas ruas.

Ao todo, 16 viaturas participaram da ação, denominada Operação Noturna. A PM não informou se houve prisões ou apreensão de equipamentos de som usados na festa.

salvador - Reprodução de vídeo - Reprodução de vídeo
Polícia encerra festa em Salvador
Imagem: Reprodução de vídeo

De acordo com boletim epidemiológico da Sesab (Secretaria Estadual da Saúde), nas últimas 24 horas, a Bahia registrou 654 novos casos de covid-19 e 28 mortes provocadas pela doença.

Até o momento, o estado soma 7.316 óbitos e 335.351 pessoas infectadas pelo novo coronavírus. A capital baiana, onde 3.921 já perderam a vida, contabiliza 89.020 casos.

"Não vamos permitir esse tipo de situação. O mundo passando por uma pandemia e alguns se comportando de maneira irresponsável", declarou em nota o coronel Paulo Coutinho, comandante do CPR Central.