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Flordelis rebate testemunha que citou automutilação de filha após briga

A deputada Flordelis dos Santos - Reprodução/Facebook
A deputada Flordelis dos Santos Imagem: Reprodução/Facebook

Do UOL, em São Paulo

30/11/2020 09h01

A deputada federal Flordelis dos Santos disse que vai contar "o outro lado dessa história" após uma testemunha citar em depoimento que uma das filhas adotivas da parlamentar teria se mutilado após uma briga com a mãe.

"Aguentei muitas calúnias calada sem me manifestar pra não atrapalhar as investigações, mas agora vocês vão começar a ouvir o outro lado dessa história, o que a mídia não mostra, as injustiças e as acusações sem provas que estão sendo feitas contra mim", escreveu ela em uma rede social ontem.

A testemunha foi ouvida no processo no qual Flordelis é ré pela morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019. Segundo o depoimento, a menina feriu seu próprio braço com um estilete escrevendo a frase "EU S LIXO", após ter sido chamada de lixo pela própria parlamentar.

Na postagem, Flordelis compartilhou um vídeo de uma visita que teria feito à filha na sexta-feira. A menina está internada, segundo ela, por "problemas emocionais". No vídeo, ela cita que a filha foi mencionada durante a audiência de sexta-feira "por algo que ela fez em um momento de dor emocional, causado por uma moça que falou algo para ela e ela guardou isso no coração. E ela acabou se marcando, se cortando no braço, tamanha foi a dor que isso causou e infelizmente usaram isso contra mim no processo criminal", disse.

Ainda no vídeo, ela pede ajuda e diz que foi denunciada ao Ministério Público sem provas.

"Ela foi internada pra tratar de problemas emocionais causados por mentiras que foram feitas contra nós. Venho aqui dizer que não vou admitir que meus filhos sejam atingidos mais, pra desabafar a minha dor e indignação com tantas declarações infundadas que além de manchar a minha reputação, só afastam a justiça de descobrir a verdade sobre os fatos", escreveu a deputada.

Flordelis foi denunciada em agosto pelo Ministério Público como mandante do assassinato do marido. Segundo as investigações, o crime teria sido motivado por dinheiro. Ela nega. A deputada só não foi presa porque tem imunidade parlamentar. Ela é alvo de um processo no Conselho de Ética na Câmara que vai definir seu futuro parlamentar.