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'Golpe do motoboy': suspeito de roubar vítimas da zona sul do Rio é preso

 Jefferson Ferreira da Costa, 39, foi preso suspeito de aplicar golpe no Rio - Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro
Jefferson Ferreira da Costa, 39, foi preso suspeito de aplicar golpe no Rio Imagem: Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro

Tatiana Campbell

Colaboração para o UOL, no Rio de Janeiro

18/02/2021 19h12

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu hoje um homem acusado de aplicar o "golpe do motoboy". Jefferson Ferreira da Costa, 39, vai responder pelo crime de estelionato. Ele foi detido pelos agentes em Campo Grande, na zona oeste da capital fluminense, onde foi cumprido mandado de prisão preventiva.

De acordo com as investigações, ele realizava a prática criminosa principalmente contra moradores de bairros da zona sul da cidade. O delegado titular da 19ª DP (Gávea), Daniel Rosa, conversou com o UOL e explicou como o golpe era arquitetado.

"Essa organização criminosa liga para as casas das vítimas se passando como gerente de banco. E noticia que o cartão [dos clientes] havia sido clonado e que a vítima deveria entregar cartões e celulares a um outro funcionário do banco enviado por esse gerente para que [os objetos] seja submetido a uma perícia. Porém se trata de uma ligação falsa, de um golpe".

Ainda segundo o delegado, após os criminosos terem posse dos cartões das vítimas, diversas compras e saques de dinheiro eram realizados. "Eles aproveitavam a boa fé das pessoas. São compradas mercadorias, bebidas, telefones celulares e, assim, esse dinheiro entra de forma lícita no comércio. A retirada de circulação dele [do preso] certamente vai impactar na prática desse crime".

Segundo a Polícia Civil, Jefferson Ferreira da Costa era aquele que compareceria na residência das vítimas para pegar os cartões e celulares e realiza os saques e compras com o dinheiro.

Com o preso, os agentes apreenderam duas máquinas de cartão e um celular. As investigações mostraram que, com o crime, o suspeito teria faturado cerca de R$ 300 mil. "Os próximos dessa investigação é identificar os outros integrantes dessa organização criminosa e prendê-los", finalizou Daniel Rosa.