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MS: 29 toneladas de maconha são incineradas pela Polícia Civil de Dourados

A incineração da maconha aconteceu na farinheira São Francisco - Divulgação
A incineração da maconha aconteceu na farinheira São Francisco Imagem: Divulgação

Naian Lopes

Colaboração ao UOL, em Pereira Barreto (SP)

27/02/2021 14h00

A Polícia Civil de Dourados (MS) incinerou ontem a maior carga de maconha apreendida no ano no Brasil e uma das maiores da história do país. Foram queimadas 29,2 toneladas de maconha, que haviam sido descobertas de uma só vez em 8 de fevereiro em operação da Polícia Rodoviária Federal na BR-267 entre os municípios de Maracaju e Rio Brilhante, também no Mato Grosso do Sul.

A incineração aconteceu na farinheira São Francisco, que fica no Distrito Industrial de Dourados. O local é utilizado pela Polícia Civil com frequência para este tipo de trabalho. A destruição foi autorizada pela Justiça.

A apreensão da maconha aconteceu durante abordagem e o motorista responsável pela carga, Clodoaldo de Jesus Leite, de 40 anos, foi preso em flagrante. As investigações deram conta que a droga teria saído de Maracaju e o destino final seria São Paulo.

Chamou a atenção da polícia que, no período em que a carga ficou apreendida, numa carreta defronte à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da cidade, um jovem de 23 ano foi preso por ter furtado parte das drogas. No total foram levados mais de 300 kg da maconha apreendida e que não foram recuperados.

O UOL apurou que a incineração é o caminho natural para toda a apreensão de drogas todos os tipos no Brasil, mas somente pode haver a queimada após a autorização judicial. Normalmente isso acontece por lote, ou seja, uma mesma carga de apreensão é incinerada sem mistura de outra. Neste caso, as 29,2 toneladas de maconha foram queimadas ao mesmo tempo.

Esta foi a principal apreensão de drogas no Brasil em 2021, segundo a própria PRF de Dourados. E o trabalho chegou perto de bater o recorde histórico, que também aconteceu no município de Maracaju, mas no passado.

Em agosto de 2020, a polícia apreendeu 33 toneladas de maconha durante trabalho comandado pela DOF (Departamento de Operações da Fronteira), ligado à polícia militar. A droga foi incinerada dia depois, também em Dourados.