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Queiroz e esposa têm tornozeleiras eletrônicas retiradas no Rio

19.mar.2021 - Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos) na Alerj, e a esposa dele, Márcia Aguiar, na sede da Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) para a retirada das tornozeleiras eletrônicas - José Lucena/Folhapress
19.mar.2021 - Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos) na Alerj, e a esposa dele, Márcia Aguiar, na sede da Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) para a retirada das tornozeleiras eletrônicas Imagem: José Lucena/Folhapress

Tatiana Campbell e Juliana Dal Piva

Colaboração para o UOL e colunista do UOL, no Rio

19/03/2021 16h41

O ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos), Fabrício Queiroz, e a esposa dele, Márcia de Aguiar, tiveram as tornozeleiras eletrônicas retiradas na tarde de hoje.

O casal deixou a sede da Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária), no centro do Rio, por volta das 15h sem falar com a imprensa.

A decisão veio após o ministro Gilmar Mendes entender que depois de a Quinta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça), por 4 votos a 1, determinar o relaxamento da prisão domiciliar dele e da mulher, não teria mais o que ser julgado no STF (Supremo Tribunal Federal). Na quarta-feira (17), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro expediu os alvarás de soltura de Queiroz e da mulher.

De acordo com Gilmar Mendes, "a decisão da Quinta Turma do STJ se mostra mais benéfica aos pacientes do que a decisão liminar [provisória] de minha lavra, já que não determina a prisão domiciliar entre as cautelares diversas fixadas, devendo, portanto, prevalecer", escreveu na decisão.

O ex-assessor foi preso em junho do ano passado, em ação conjunta do Ministério Público de São Paulo e o do Rio. Queiroz foi alvo de investigação que apura suposto esquema de rachadinha, em que servidores da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) devolveriam parte de seus salários ao então deputado Flávio Bolsonaro, que exerceu mandato de 2003 a 2019.

De acordo com a denúncia do MP, Fabrício Queiroz seria um dos principais articuladores do esquema.