Topo

Esse conteúdo é antigo

Adolescente incendeia casa após mãe proibi-lo de usar o celular

Jovem de 13 anos incendiou parte da sala depois de se irritar com a mãe; ele ainda tentou agredir policiais que atenderam ocorrência - Reprodução/Polícia Militar de Goiás
Jovem de 13 anos incendiou parte da sala depois de se irritar com a mãe; ele ainda tentou agredir policiais que atenderam ocorrência Imagem: Reprodução/Polícia Militar de Goiás

Júlia V. Kurtz

Colaboração para o UOL

07/04/2021 20h07Atualizada em 07/04/2021 20h11

Um adolescente de 13 anos ateou fogo na própria casa após a mãe proibi-lo de brincar com jogos eletrônicos no celular.

O caso aconteceu no domingo (4), em Goianésia, a 175 km de Goiânia. O garoto teria sofrido um ataque de raiva com a discussão, e também agrediu os policiais que compareceram no local para averiguar o incêndio.

De acordo com a Polícia Militar, o adolescente, que teve a identidade preservada, pediu que a mãe lhe emprestasse o celular para se divertir com um jogo de tiro, porém ela recusou, o que fez com que o filho, irritado, colocasse fogo nos móveis da sala de sua casa, usando álcool e fósforos.

No quintal da residência, a mulher demorou alguns minutos para perceber que o cômodo estava em chamas.

Os bombeiros foram chamados logo em seguida e conseguiram apagar o incêndio, que havia consumido o sofá e parte do forro da sala.

Quando a Polícia Militar chegou no local, o adolescente ainda estava agressivo e respondeu à abordagem dando socos e chutes nos agentes, além de tentar pegar a arma de um deles. Foi preciso o uso de algemas para contê-lo.

A mãe disse à polícia que esta não é a primeira vez que o filho age de forma violenta e acrescentou que este comportamento começou há cerca de dois meses devido ao uso excessivo do celular.

O Conselho Tutelar foi chamado para acompanhar o caso, que é investigado pela Polícia Civil de Goianésia. O adolescente foi encaminhado para a delegacia e deve responder por ato infracional análogo ao crime de incêndio, mas não foi apreendido porque não houve grave ameaça e violência durante o ato.