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Mãe e Jairinho jogaram celular pela janela na hora da prisão, diz polícia

Beatriz Gomes, Heloísa Barrense e Herculano Barreto Filho

Do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo e no Rio

08/04/2021 12h36Atualizada em 08/04/2021 18h29

A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou hoje (8) que Monique Medeiros e Dr. Jairinho (Solidariedade), mãe e padrasto do menino Henry, 4, morto em 8 de março, tentaram se desfazer de seus celulares antes de serem presos nesta manhã na casa de uma tia do vereador em Bangu, na zona oeste carioca.

"Quando nós adentramos na residência eles tentaram se desfazer dos celulares atirando pela janela. Obviamente nós conseguimos resgatar esses celulares mas houve uma tentativa de dispensá-los", afirmou a delegada assistente da 16ª DP, Ana Carolina Medeiros.

Os celulares apreendidos hoje também estão sob responsabilidade da polícia junto com outros 11 aparelhos recolhidos após mandados de busca e apreensão dos celulares de Jairinho, Monique e Leniel Borel, pai de Henry.

De acordo com a polícia, Monique foi avisada pela babá de Henry cerca de um mês antes do crime que o menino vinha sofrendo violência de Jairinho, que desferia rasteiras e chutes contra a criança.

"Conseguimos apreender os telefones celulares deles e os computadores portáteis e um dos áudios que foram disponibilizados, especificamente o telefone da mãe, nós encontramos prints de conversas que foram com certeza uma prova extremamente relevante."

E completou: "Esses prints eram de quase um mês antes do crime, extraídos dia 12 de fevereiro de acordo com o laudo pericial, e o que chamou atenção era que na verdade era uma conversa entre ela, a mãe, e a babá e ali ficava revelado uma rotina de violência que o Henry sofria", afirmou o delegado Henrique Damasceno, responsável pelas investigações.