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Defensor da família do menino João Roberto deve assumir defesa de Jairinho

8.abr.2021 - Dr. Jairinho foi preso temporariamente no Rio de Janeiro Imagem: Vitor Brugger/Estadão Conteúdo

Herculano Barreto Filho

Do UOL, no Rio

16/04/2021 17h03

O advogado João Carlos Castellar deve assumir nos próximos dias a defesa do vereador Dr. Jairinho (sem partido), investigado pelo assassinato do menino Henry Borel, que morreu na madrugada de 8 de março no apartamento onde morava com o padrasto e a mãe na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

André França Barreto, que deixou o caso na quarta-feira (14), disse a pessoas próximas que está passando as informações sobre o caso ao defensor. Procurado pelo UOL, Castellar afirmou não poder emitir opinião sobre o assunto —ele contudo não negou a informação.

Conhecido como um advogado com experiência em tribunais do júri, Castellar atuou na defesa da família do menino João Roberto Amorim Soares, 3, morto a tiros em julho de 2008 quando o carro de sua mãe foi confundido com o de criminosos e atingido por 17 disparos dados por policiais militares na Tijuca, zona norte do Rio.

Jairinho e a professora Monique Medeiros, padrasto e mãe do menino morto, foram presos no dia 8 de abril por suspeita de atrapalhar as investigações e ameaçar testemunhas. Eles são investigados por envolvimento no assassinato.

Desde o começo da investigação, o casal apresentava a mesma versão e estava sendo representado por André França Barreto. Mas Monique trocou de representantes nesta semana —episódio citado por França como um dos motivos para o seu desligamento do caso.

Na quarta-feira (14), a nova defesa de Monique foi à 16ª DP (Barra), que investiga o caso, para pedir que a professora prestasse um novo depoimento. "A defesa mudará a estratégia e agora atuará com a verdade. Trabalharemos com os fatos conforme ocorreram", disse na ocasião ao advogado ao UOL o advogado Thiago Minagé. O pedido indica que Monique pode mudar sua versão.

A mãe de Henry sustentou em seu primeiro depoimento à polícia versão alinhada à de Jairinho —a de que Henry teria sofrido um acidente doméstico. Contudo, a perícia afastou essa hipótese, e a polícia diz não ter dúvida de que a criança foi assassinada.

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Caso Henry Borel