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Lázaro tentou atirar em cão farejador e pode estar ferido, diz secretário

Polícia de Goiás divulgou novas imagens de Lázaro Sousa, suspeito de matar quatro pessoas em Brasília e condenado por homicídio e estupro - Divulgação/PCGO
Polícia de Goiás divulgou novas imagens de Lázaro Sousa, suspeito de matar quatro pessoas em Brasília e condenado por homicídio e estupro Imagem: Divulgação/PCGO

Do UOL, em São Paulo

18/06/2021 09h48Atualizada em 18/06/2021 15h42

O secretário de segurança pública de Goiás, Rodney Miranda, afirmou que Lázaro Barbosa, procurado há dez dias após ter matado uma família no Distrito Federal, tentou acertar o cão farejador da polícia em um tiroteio na tarde de ontem e pode estar ferido.

"Ele tentou acertar um dos cachorros, segundo os policiais que estavam lá na ação. Eles visualizaram ele e revidaram", afirmou Miranda em coletiva de imprensa na noite de ontem.

Ainda segundo o secretário, o pano com sangue encontrado pela polícia na tarde de ontem após uma troca de tiros entre policiais e Lázaro, o que pode indicar que "possivelmente ele esteja ferido".

"Acharam um pano ensanguentado, como se fosse um torniquete, quer dizer, pode até ser um ferimento grave", disse Miranda.

As equipes fazem uma varredura na região e retomaram as buscas na manhã de hoje, aguardando o reforço de 20 policiais da Força Nacional. A polícia de Goiás conta ainda com apoio da Polícia Rodoviária Federal e as unidades da Secretaria de Segurança do Distrito Federal.

Após o tiroteio, Lázaro fugiu pela mata e foi visto por duas pessoas. Miranda afirmou que Lázaro "está sozinho" e já nota um "desgaste maior" do fugitivo.

"Ele está cansado, estressado, descuidado e cometendo mais erros. Hoje foram duas aparições e um confronto. a gente está avançando. Lembrando que, na última situação, ele ficou 15 dias no mato na Bahia sem alimento e só foi preso porque estava baleado", completou.

Lázaro escapou de cercos após ser acusado de homicídio em 2008 no povoado de Melancia, no município baiano de Barra do Mendes, a 540 km de Salvador. Ele se entregou, mas fugiu da cadeia dez dias depois.