Polícia investiga se preso por tráfico tem ligação com morte de PM em SP
A Polícia Civil investiga se um homem preso no último sábado (3) por tráfico de drogas em São Paulo tem participação no assassinato do Policial Militar Leandro Patrocínio. O soldado desapareceu em 29 de maio. Seu corpo foi encontrado dias depois, em um terreno próximo da comunidade.
O homem foi preso por tráfico de drogas e organização criminosa em uma operação da 4ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências (CERCO).
"Todas as circunstâncias estão sendo analisadas, visando ao esclarecimento dos fatos e responsabilização dos autores", disse a SSP (Secretaria de Segurança Pública) em nota. A polícia suspeita que cinco criminosos estão envolvidos na morte do policial. Três já foram identificados, e dois deles presos.
Em junho, a polícia chegou a interditar a bota Helipa Lounge e investiga se Patrocínio esteve no local antes de desaparecer. Segundo o colunista do UOL, Josmar Jozino, o relógio do PM foi encontrado em um sobrado ao lado do estabelecimento.
No local havia uma corrente de ferro e manchas de sangue em um colchão. A polícia investiga se a casa funcionava como cativeiro. A boate Helipa Lounge afirmou que o cartão do policial nunca foi passado no estabelecimento e que isso poderia ser comprovado por meio dos extratos das vendas.
Nas paredes da boate constavam fotografias de criminosos famosos, como o traficante Pablo Escobar e o mafioso Al Capone. A casa noturna foi lacrada com blocos de pedras.
De acordo com o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, do Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas), a polícia apreendeu vários eletrônicos no local, incluindo computadores e equipamentos de som.
Investigações apontam que Leandro gastou R$ 12,00 no cartão e que poder ter ido a um baile funk antes de desaparecer. Ele foi visto pela última vez descendo da estação Sacomã do metrô paulista, no dia 29, e caminhando sozinho até a favela de Heliópolis.
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