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Tenente é suspeita de matar marido empresário e alegar assalto em SP

Do UOL, em São Paulo

27/01/2022 14h57Atualizada em 27/01/2022 20h42

O empresário Bruno Piva Júnior, 52, morreu após quase dois meses internado, em Praia Grande (SP). Ele foi baleado na noite de 3 de dezembro de 2021 na casa em que morava com a mulher, no bairro Canto do Forte, também na cidade litorânea.

A companheira do homem, Karina Freitas Fogolin, 41, que é tenente e dentista do Exército, é a principal suspeita do crime. Imagens de câmeras de segurança entregues à polícia por vizinhos mostram uma discussão entre ela e o marido na frente da residência do casal. Bruno tenta tirar a mulher de dentro de um carro à força, puxando-a pelos braços enquanto ela se segura ao volante.

Já fora do carro e com uma arma em mãos, Karina entra na garagem da casa, mas coloca o braço para fora, apontando o que parece ser um revólver na direção do marido. Logo em seguida, o empresário cai na calçada.

O vídeo, transmitido pela RecordTV na tarde de ontem, mostra que a suspeita sai do imóvel segundos depois de o companheiro cair no chão, parecendo desesperada, e tenta ajudá-lo a entrar no carro.

Mas, ao ser questionada pela polícia, em um primeiro momento, ela afirmou que o homem havia sido vítima de um assalto. Por fim, ela admitiu em depoimento que disparou contra o companheiro, mas alegou que sofria agressões e que ele havia desviado dinheiro de sua conta, versão negada pela família da vítima, segundo a emissora paulista.

Circulo (à.dir) mostra braço de Karina saindo de garagem e Bruno ainda em pé Imagem: Reprodução/RecordTV

O casal oficializou a relação em agosto de 2021, de acordo com postagens feitas nas redes sociais de Bruno.

O caso foi investigado pelo 2º DP de Praia Grande. A suspeita, inicialmente indiciada por tentativa de homicídio, chegou a ser presa em flagrante, mas conquistou sua liberdade temporária dez dias depois.

A Justiça ainda realiza "diligências complementares", a pedido do Ministério Público. Um boletim de comunicação de óbito de Bruno, que morreu na terça-feira (25), será anexado ao inquérito.

O advogado Eugênio Malavasi, que representa a tenente, declarou ao UOL que a defensoria "não tem nada a manifestar no momento" e aguarda o desenrolar dos fatos e a denúncia do Ministério Público para se pronunciar.

Em nota, o Comando Militar do Sudeste (CMSE) do Exército informou que Karina servia no Hospital de Guarnição de Porto Velho, em
Porto Velho (RO). "Ela foi reintegrada por decisão judicial e está afastada aguardando o processo de reforma", observou o órgão.

O CMSE observa que, por não se tratar de um crime militar, o caso está tramitando na Justiça Comum. "O Exército Brasileiro repudia veementemente qualquer ato que atente contra os preceitos éticos e morais da profissão militar", concluiu a nota.

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