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Ibope mostra Covas com 26% e Russomanno com 20% em São Paulo

Covas foi de 22% para 26% e aparece numericamente na frente pela 1ª vez no Ibope - Peter Leone/Estadão Conteúdo
Covas foi de 22% para 26% e aparece numericamente na frente pela 1ª vez no Ibope Imagem: Peter Leone/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

30/10/2020 19h07Atualizada em 31/10/2020 07h32

Atual prefeito de São Paulo, Bruno Covas, do PSDB, tem 26% das intenções de voto na disputa eleitoral em 2020, segundo aponta pesquisa Ibope divulgada hoje. Ele é seguido por Celso Russomanno (Republicanos), que tem 20%, e por Guilherme Boulos (PSOL), com 13%.

Como a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, Covas e Russomanno estão tecnicamente empatados em primeiro, no limite da margem de erro. Boulos e Márcio França (PSB), com 11% das intenções de voto, também estão tecnicamente empatados.

Brancos e nulos somaram 10%. Já 5% não responderam ou disseram não saber em quem votariam.

Confira as porcentagens que cada candidato obteve no levantamento:

  • Bruno Covas (PSDB): 26%
  • Celso Russomanno (Republicanos): 20%
  • Guilherme Boulos (PSOL): 13%
  • Márcio França (PSB): 11%
  • Jilmar Tatto (PT): 6%
  • Arthur do Val (Patriota): 3%
  • Joice Hasselmann (PSL): 2%
  • Andrea Matarazzo (PSD): 1%
  • Levy Fidelix (PRTB): 1%
  • Orlando Silva (PCdoB): 1%
  • Filipe Sabará (atualmente sem partido): 1%

Sabará desistiu da candidatura enquanto era feito o levantamento, por isso ainda consta com intenções de voto. O Novo não estará mais na disputa à prefeitura. Vera Lúcia (PSTU), Marina Helou (Rede) e Antônio Carlos (PCO) tiveram menos de 1%.

Evolução

Covas e França foram os candidatos que mais variaram positivamente desde a última pesquisa, em 15 de outubro. Ambos tiveram mais quatro pontos percentuais, chegando a 26% e 11% das intenções de votos, respectivamente.

Já Russomanno perdeu cinco pontos percentuais entre uma pesquisa e outra.

Brancos e nulos caíram sete pontos, de 17% para 10%. Os que não souberam ou não quiseram responder oscilaram dentro da margem de erro, passando de 7% para 5%.

Veja a evolução de cada candidato nos últimos 15 dias:

  • Covas foi de 22% para 26%;
  • Russomanno foi de 25% para 20%;
  • Boulos foi de 10% para 13%;
  • França foi de 7% para 11%;
  • Jilmar Tatto foi de 4% para 6%;
  • Arthur do Val foi de 2% para 3%;
  • Joice Hasselmann foi de 1% para 2%;
  • Andrea Matarazzo se manteve com 1%;
  • Levy Fidelix se manteve com 1%;
  • Orlando Silva se manteve com 1%;
  • Filipe Sabará (sem partido, desistiu da candidatura) se manteve com 1%;
  • Vera Lúcia foi de 1% para 0%;
  • Marina Helou foi de 1% para 0%;
  • Antônio Carlos se manteve com 0%.

Simulações de 2º turno

O Ibope também fez duas simulações de segundo turno: uma entre Covas e Russomanno, outra com Covas e Boulos. Questionados em quem votariam nestes dois cenários, os eleitores responderam:

  • Bruno Covas 47% x 31% Celso Russomanno (branco/nulo: 20%; indecisos: 2%)
  • Bruno Covas 51% x 26% Guilherme Boulos (branco/nulo: 20%; indecisos: 3%)
  • Bruno Covas 45% x 34% Márcio França (branco/nulo: 17%; não sabe: 4%)
  • Celso Russomanno 43% x 31% Guilherme Boulos (branco/nulo: 22%; não sabe: 4%)
  • Márcio França 43% x 34% Celso Russomanno (branco/nulo: 19%; não sabe: 3%)
  • Márcio França 48% x 26% Guilherme Boulos (branco/nulo: 22%; não sabe: 5%)

Votos válidos

Considerando apenas os votos válidos —isto é, excluídos brancos, nulos e indecisos—, a distância entre Covas e Russomanno fica um pouco maior, de sete pontos.

Para ser eleito em primeiro turno, um candidato precisa ter 50% mais um dos votos válidos. Neste caso, as porcentagens de cada candidato foram:

  • Bruno Covas (PSDB): 30%
  • Celso Russomanno (Republicanos): 23%
  • Guilherme Boulos (PSOL): 15%
  • Márcio França (PSB): 13%
  • Jilmar Tatto (PT): 7%
  • Arthur do Val (Patriota): 4%
  • Joice Hasselmann (PSL): 3%
  • Andrea Matarazzo (PSD): 2%
  • Levy Fidelix (PRTB): 1%
  • Orlando Silva (PCdoB): 1%
  • Filipe Sabará (sem partido, desistiu da candidatura): 1%
  • Vera Lúcia (PSTU): 0%
  • Marina Helou (Rede): 0%
  • Antônio Carlos (PCO): 0%

Pesquisa espontânea

A pesquisa Ibope também traz a intenção de votos espontânea, quando o eleitor diz em quem vai votar sem ter os nomes dos candidatos apresentados.

Neste levantamento, brancos e nulos somaram 17%. Os que não souberam ou preferiram não responder totalizaram 37%.

Veja os resultados:

  • Bruno Covas (PSDB): 15%
  • Guilherme Boulos (PSOL): 9%
  • Celso Russomanno (Republicanos): 8%
  • Márcio França (PSB): 5%
  • Jilmar Tatto (PT): 3%
  • Arthur do Val (Patriota): 3%
  • Joice Hasselmann (PSL): 1%
  • Levy Fidelix (PRTB): 0%
  • Andrea Matarazzo (PSD): 0%
  • Antônio Carlos (PCO): 0%
  • Marina Helou (Rede): 0%
  • Orlando Silva (PCdoB): 0%
  • Filipe Sabará (sem partido, desistiu da candidatura): 0%
  • Outros: 2%

Rejeição

Russomanno é atualmente o candidato mais rejeitado, com 38% dos eleitores dizendo que não votariam no representante do Republicanos de jeito nenhum. Depois, aparecem Joice (26%), Levy Fidelix (22%), Boulos (22%) e Covas (20%).

Os eleitores que disseram poder votar em todos os candidatos somaram 4%. Outros 11% não souberam ou preferiram não responder.

Confira os índices de rejeição de todos os candidatos citados:

  • Celso Russomanno (Republicanos): 38%
  • Joice Hasselmann (PSL): 26%
  • Levy Fidelix (PRTB): 22%
  • Guilherme Boulos (PSOL): 22%
  • Bruno Covas (PSDB): 20%
  • Jilmar Tatto (PT): 18%
  • Filipe Sabará (sem partido, desistiu da candidatura): 16%
  • Arthur do Val (Patriota): 15%
  • Orlando Silva (PCdoB): 14%
  • Vera Lúcia (PSTU): 12%
  • Andrea Matarazzo (PSD): 12%
  • Marina Helou (Rede): 11%
  • Antônio Carlos (PCO): 11%
  • Márcio França (PSB): 10%

O Ibope entrevistou 1.204 pessoas entre os dias 28 e 30 de outubro, de forma presencial. Contratada pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela TV Globo, a pesquisa foi registrada no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) sob o protocolo SP-01331/2020.

O levantamento tem nível de confiança estimado em 95%, o que significa dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerada a margem de erro.

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